A CEGUEIRA DESSE ENSAIO

Deveria começar com o título Ensaio sobre a cegueira...
...no meu rabo!

Tinha tudo pra ser um bom filme. Temas catarse – como uma epidemia de cegueira branca que assola uma grande metrópole – sempre convence o público a prestigiar uma produção como essa. Mas o filme é muito arrastado. Fernando Meirelles ficou tão preocupado com o roteiro que esqueceu de um elemento essencial: a falta nos eixos na direção de elenco, que deixou MEGA HI-FI a desejar. Julianne Moore parece uma ventríloqua conduzindo aquela legião de cegos a um reformatório. Só pra constatar: a personagem de “Julie” é a única que escapa da epidemia. Um tema apocalíptico como esse deveria ser no mínimo assustador! E o elenco..sorry, não convenceu. O único bom momento do filme – na qual dei altas gargalhadas – foi quando a personagem interpretada por Gael Garcia Bernal, consegue ter acesso ao controle de comida do reformatório e à sala de comunicação. Ele simplesmente liga o microfone e começa a cantar “I Just call to say i love you”, do Stevie Wonder. Que é um cantor norte-americano...
...CEGO...rarara!!!