Ah....o recesso de fim de ano...
Vcs nem imaginam como eu estava na contagem regressiva para pegar uns dias de folga. Já estava de saco bem cheio devido ao stress no acúmulo de tarefas no trabalho. E quando vc começa a se sentir um “tarefeiro”, o sinal amarelo começa a ser acionado. Afinal de contas, esse tipo de rotina é algo que me incomoda bastante.
Mas vamos deixar esse assunto chato de lado. Tenho várias coisas a escrever para vcs. Sei que é época de natal e fim de ano. Mas estou num momento de disposição para relatar vários assuntos. Fora a continuação da saga de minhas férias. Embora seja um momento de reflexão para todos, de metas a serem alcançadas para o ano que vem, eu particularmente prefiro aproveitar a mente relaxada para me exorcizar através da escrita.
E vamos combinar. Metas são feitas para nunca serem alcançadas. Duvideodó que vocês cumprem. E ainda ficam perdendo energia para esse tipo de “lista de prioridades”.
Imagino a cara de vocês, escrevendo a listinha naquele papel que se enrola o pão na padaria, na preocupação do que realmente se fazer nas metas de 2009.
E a cara de compenetrados que todos fazem ao escrever as baboseiras que NUNCA são cumpridas...RARARA!!
Mas vamos mudar o rumo dessa prosa!!!
Aos que não verem, um ótimo Santa Claus´days a vcs..apesar de achar o natal “too boring” e cansativo.
E entrem com tudo em 2009!!!
Sem lista de metas, tá..RARARA!
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
A LUZ DE ARETHA EM RIBEIRÃO...
Cá estou eu na sala de jantar na casa de meus pais em Ribeirão Preto, me sentindo a Mônica Bérgamo dos blogs para escrever as pautas do dia. Acordei hj naquelas de espantar os demônios e abri o meu set list musical com o novo disco do ACDC, “Black ice”. Nada mais sugestivo para acordar, não acham...Agora, para ter inspiração de começar a priorizar o que devo escrever, ouço uma coletânea de hits da Aretha Franklin, que dispensa comentários!! Numa recente pesquisa feita por uma famosa revista musical norte-americana, ela está no topo como a melhor performance vocal do Rock. Com R maiúsculo, mesmo!! Desbancou grandes nomes como John Lennon, Paul McCartney, Mick Jagger, entre outros. A reportagem listava apenas os 25 artistas que melhor representava – no aspecto vocal – o pop rock internacional. Desses 25, o mais novo (de idade) era Michael Jackson, na 25ª. posição. Mas é lógico que eu – que adoro lista de Top 5 – vi toda a lista. Vários acertos estão na lista, como Bob Dylan, Joni Mitchell, Otis Redding. Os ícones pops da minha vida também estão lá – David Bowie (21ª. posição); Prince (30ª. posição); e Morrissey (92ª. posição). E algumas bizarrices que me fez questionar quais os critérios que os críticos utilizaram para fazer essa lista. Porque colocar Whitney “Cracolândia” Houston, Mariah “quero ser uma sirene” Carey e Christina “to de travesti na capa do cd” Aguilera, é de ter uma mega diarréia de 3 dias, concordam comigo...
Ou NÃO...
OS: para as bixas se rasgarem: Madonna sequer figura entre os 100 artistas. Mas quem sabe quando tiver uma lista top 100 de artistas que adoram se auto promover utilizando a religião como escudo e marketing...ou top 100 de dublagem de voz para cantar...quem sabe ela não fica no topo...
Ou NÃO...
OS: para as bixas se rasgarem: Madonna sequer figura entre os 100 artistas. Mas quem sabe quando tiver uma lista top 100 de artistas que adoram se auto promover utilizando a religião como escudo e marketing...ou top 100 de dublagem de voz para cantar...quem sabe ela não fica no topo...
FÉRIAS – PARTE 2
To bem atrasado para falar das minhas férias em setembro. Mas como quem tarda não falha, darei prosseguimento narrando, com direito a imagens, sobre as viagens que fiz e que quero compartilhar com vocês.
NO CAPÍTULO ANTERIOR
Contei sobre o barraco que dei no aeroporto por causa do avião que se antecipou e a Gol nem deu o ar da graça para comunicar aos passageiros.
A CAMINHO DE ITACARÉ
Depois de ter despejado toda a minha energia negativa de raiva e tempestividade ao tenro supervisor da Gol , entrei em um acordo de pegar um avião a Salvador e ficar num hotel 5 estrelas com direito a um belo banquete, tudo pago pela Gol, of course! Aproveitei para colocar meu lado Irmã Dulce pra trabalhar e pedi para que as duas barangas que estavam cantando o tal supervisor também estivesses nesse pacote extra rumo a Salvador.
Mas a minha idéia era fazer a linha incenso e ficar na minha, me preparando para a chegada em Itacaré – minha primeira viagem de fato – sozinho, numa boa, escutando meus CDs. Mas as tais jovens senhoras (estou sendo beeeeeem simpático com o adjetivo) quiseram pegar amizade fácil, num sinal de agradecimento. Apesar de não querer dar a mínima para elas, pensei: “Estou de férias. Pra que me estressar”? Foi então que me apeguei a minha Santa Rita de Cássia – para ter muuuuuita paciência; ao meu São Luís Maria Monfort – para ter muuuuito conteúdo a dizer...e a minha Santa Flora, de A Favorita pra colocar minha máscara de bondoso e simpático, com o que me aguardaria nos próximos dias...
Mas a minha idéia era fazer a linha incenso e ficar na minha, me preparando para a chegada em Itacaré – minha primeira viagem de fato – sozinho, numa boa, escutando meus CDs. Mas as tais jovens senhoras (estou sendo beeeeeem simpático com o adjetivo) quiseram pegar amizade fácil, num sinal de agradecimento. Apesar de não querer dar a mínima para elas, pensei: “Estou de férias. Pra que me estressar”? Foi então que me apeguei a minha Santa Rita de Cássia – para ter muuuuuita paciência; ao meu São Luís Maria Monfort – para ter muuuuito conteúdo a dizer...e a minha Santa Flora, de A Favorita pra colocar minha máscara de bondoso e simpático, com o que me aguardaria nos próximos dias...
SALVADOR...SALVE A DOR!!
O trajeto a Salvador foi tranqüilo. Pedi discretamente para me sentar digamos...um pouco distante das “tias” que queriam puxar papo a todo o custo. Como já tínhamos conversado bastante, achei que minha cota de diplomacia britânica tinha se encerrado naquele dia.
Chegamos na cidade de todos os santos às 21h. Fomos ao guichê da Gol para pegarmos um táxi e irmos direto para o hotel. Fizemos o check-in, com um quarto exclusivo pra mim, claro. O mais gozado é que na hora do check-in, o lerdo do recepcionista (ok, dei um desconto pelo fato de 1) estar de férias e 2) ele ser baiano) disse que iríamos ficar todos no mesmo quarto. Num ato reflexo, eu já dei uma sutil exaltada com a exclamação: VC ESTÁ LOUCO???? Sem me dar conta das duas estarem ao lado. Mas num momento Santa Flora, fiz uma cara de piedade e concertei a situação dizendo ao “gentil moço que não nos conhecíamos tão bem a ponto de dividirmos o quarto e que seria mais confortável a elas de ficarem mais a vontade em um quarto e eu no outro”. Ainda perguntei o que ele achava e se ele não concordava comigo. Nem preciso dizer que todos foram “caras e risos” para mim. Bingo! Já estava com o controle da situação e de lá fomos direto ao restaurante.
Estava seco para comer uma bela moqueca baiana!Na chegada do restaurante, lesados como os baianos são, nos ofereceram self-service para jantarmos. Eu simplesmente olhei pra baiana, que parecia a Cunhã, do Painho (clique aqui pra saber quem é Cunhã - http://br.youtube.com/watch?v=9uobPHkwi_8) e fazendo a linha “Aff, to morta!” feita magistralmente pot Chico Anysio na pele de Painho, disse que estava tão cansadinho, queria tanto colo e atenção, por que não nos oferecer um banquete de primeira. A baiana deu um sorrisinho maroto e pediu para que escolhêssemos o prato. Não pestanejei e sem consultar a “Telma e Louise de Guaianases”, pedi uma moqueca de peixe. Olhei para elas e num “tom florático” disse: “Acredito que esse prato sirva 3 pessoas. E vocês vão me acompanhar, não é mesmo!¿
Pra bom entendedor, meia palavra basta.
E a gente se acabou de tanto comer a moqueca...que estava MEGA saborosa!!!
Chegamos na cidade de todos os santos às 21h. Fomos ao guichê da Gol para pegarmos um táxi e irmos direto para o hotel. Fizemos o check-in, com um quarto exclusivo pra mim, claro. O mais gozado é que na hora do check-in, o lerdo do recepcionista (ok, dei um desconto pelo fato de 1) estar de férias e 2) ele ser baiano) disse que iríamos ficar todos no mesmo quarto. Num ato reflexo, eu já dei uma sutil exaltada com a exclamação: VC ESTÁ LOUCO???? Sem me dar conta das duas estarem ao lado. Mas num momento Santa Flora, fiz uma cara de piedade e concertei a situação dizendo ao “gentil moço que não nos conhecíamos tão bem a ponto de dividirmos o quarto e que seria mais confortável a elas de ficarem mais a vontade em um quarto e eu no outro”. Ainda perguntei o que ele achava e se ele não concordava comigo. Nem preciso dizer que todos foram “caras e risos” para mim. Bingo! Já estava com o controle da situação e de lá fomos direto ao restaurante.
Estava seco para comer uma bela moqueca baiana!Na chegada do restaurante, lesados como os baianos são, nos ofereceram self-service para jantarmos. Eu simplesmente olhei pra baiana, que parecia a Cunhã, do Painho (clique aqui pra saber quem é Cunhã - http://br.youtube.com/watch?v=9uobPHkwi_8) e fazendo a linha “Aff, to morta!” feita magistralmente pot Chico Anysio na pele de Painho, disse que estava tão cansadinho, queria tanto colo e atenção, por que não nos oferecer um banquete de primeira. A baiana deu um sorrisinho maroto e pediu para que escolhêssemos o prato. Não pestanejei e sem consultar a “Telma e Louise de Guaianases”, pedi uma moqueca de peixe. Olhei para elas e num “tom florático” disse: “Acredito que esse prato sirva 3 pessoas. E vocês vão me acompanhar, não é mesmo!¿
Pra bom entendedor, meia palavra basta.
E a gente se acabou de tanto comer a moqueca...que estava MEGA saborosa!!!
SARAH FRANKSTEIN GOES TO FREAKLAND
Depois do ótimo jantar que tivemos, fomos em direção a piscina para darmos uma olhada no mar. O hotel estava próximo de Itapuã, mas não dava para sairmos, pois tínhamos que acordar bem cedo para pegarmos o avião rumo à Ilhéus.
Tentamos conversar sobre vários assuntos. Sim, eu disse “tentamos”. Acho deprimente ter apenas um tipo de assunto para conversar.
E o assunto delas era um só: o tenro supervisor da Gol, que era lindo, se ele desse bola...Enfim, essas situações pífias que nem em conto de fada existe.
E não existe mesmo. Se formos analisar friamente, alguém aí já viu o príncipe ficar com alguma anã, bruxa ou gnoma??
Sobre o texto acima: pra bom entendedor, meia palavra basta...concordam...RARARA!!!
Tentamos conversar sobre vários assuntos. Sim, eu disse “tentamos”. Acho deprimente ter apenas um tipo de assunto para conversar.
E o assunto delas era um só: o tenro supervisor da Gol, que era lindo, se ele desse bola...Enfim, essas situações pífias que nem em conto de fada existe.
E não existe mesmo. Se formos analisar friamente, alguém aí já viu o príncipe ficar com alguma anã, bruxa ou gnoma??
Sobre o texto acima: pra bom entendedor, meia palavra basta...concordam...RARARA!!!
UMA “MUSE” INSPIRADORA...
Acordei às 8h30, super bem disposto para continuar a viagem. Falei com as duas colegas e nos encontramos no refeitório para tomarmos o café da manhã. As malas já estavam prontas e já tínhamos combinado com o taxista que nos levou ao hotel no dia anterior, para nos pegar pontualmente às 10h. Após o café, fui escovar meus dentes e me dirigi à recepção para fazer o check-out. Minhas malas já estavam na recepção.
Fiquei no aguardo do taxista sentado na sala de espera do hotel. Estava com uma camisa escrito “Muse”, uma banda britânica que mistura rock com elementos da música eletrônica. Sentada na minha frente, uma garota bem bonita, de Sampa, aparentado seus 17 anos e ao lado, sua mãe. Elas estavam aguardando a liberação do quarto delas. Tinham acabado de chegar de viagem.
Estava num puta “molezão”, quando a garota começa a iniciar um diálogo.
- “Adorei sua camiseta”!
Olhei para ela, dei uma olhada indiferente e perguntei o que ela tinha de mais. A Lolita pop entrega:
- É que eu adorooooo Muse!
Começamos uma conversa bastante agradável. Olhando para ela, me lembrei o quanto era igualzinho a ela com os meus 17 anos: inquieto, carismático e fã ardoroso de música pop! O papo ficou bem mais interessante quando nos deparamos com um “tesão pelo rock” em comum: AC/DC. Quando falei que tinha comprado vários discos do AC/DC, ela pirou e disse que sempre ia nos bares de rock em São Paulo e que acompanhada bastante o AC/DC cover. Estávamos super empolgados com o assunto. Mas como precisava ir, nos despedimos da seguinte maneira:
- “Olha, o papo ta bem agradável, mas preciso ir”.
- “Como assim, vai embora, já”?
- “Estou indo pra Ilhéus. De lá, vou pra Itacaré”!
E num sorriso sedutor, ela pegou em minha mão, começou a acariciá-las e disse num tom maroto:
- “Que pena”!!
Dei um beijo bem na quina da boca dela, em retribuição ao bom papo que tivemos. Mas a viagem prosseguia.
E as duas tias também!
Fiquei no aguardo do taxista sentado na sala de espera do hotel. Estava com uma camisa escrito “Muse”, uma banda britânica que mistura rock com elementos da música eletrônica. Sentada na minha frente, uma garota bem bonita, de Sampa, aparentado seus 17 anos e ao lado, sua mãe. Elas estavam aguardando a liberação do quarto delas. Tinham acabado de chegar de viagem.
Estava num puta “molezão”, quando a garota começa a iniciar um diálogo.
- “Adorei sua camiseta”!
Olhei para ela, dei uma olhada indiferente e perguntei o que ela tinha de mais. A Lolita pop entrega:
- É que eu adorooooo Muse!
Começamos uma conversa bastante agradável. Olhando para ela, me lembrei o quanto era igualzinho a ela com os meus 17 anos: inquieto, carismático e fã ardoroso de música pop! O papo ficou bem mais interessante quando nos deparamos com um “tesão pelo rock” em comum: AC/DC. Quando falei que tinha comprado vários discos do AC/DC, ela pirou e disse que sempre ia nos bares de rock em São Paulo e que acompanhada bastante o AC/DC cover. Estávamos super empolgados com o assunto. Mas como precisava ir, nos despedimos da seguinte maneira:
- “Olha, o papo ta bem agradável, mas preciso ir”.
- “Como assim, vai embora, já”?
- “Estou indo pra Ilhéus. De lá, vou pra Itacaré”!
E num sorriso sedutor, ela pegou em minha mão, começou a acariciá-las e disse num tom maroto:
- “Que pena”!!
Dei um beijo bem na quina da boca dela, em retribuição ao bom papo que tivemos. Mas a viagem prosseguia.
E as duas tias também!
A CAJUÍNA, CRISTALINA E TERESINA DE ITACARÉ!
O percurso de Salvador a Itacaré é curto: 30 minutos. Já tinha informação no dia anterior que um guia estaria me aguardando para me levar a Itacaré.
Aliás, que bom que o trajeto foi curto. Telma e Louise de Guaianases sentaram do meu lado. Mas fiquei escrevendo o tempo todo, rascunhando a pauta para os futuros textos desse blog. Quando chegamos em Ilhéus, fiquei perplexo com a tremenda falta de estrutura que o aeroporto apresentava. Como uma cidade turística pudesse apresentar condições tão precárias para um aeroporto¿
Desci do avião em direção à esteira para pegar minha mala.
Aliás, um parênteses: como todo o mundo possui o péssimo hábito de ter mala preta e que isso sempre gera desconforto e stress na hora do desembarquem (com certeza, você que possui mala preta, já deve ter pegado a mala errada e causado uma situação um pouco constrangedora). Pois eu não quis correr novamente esse risco e comprei uma mala que tivesse bem a minha cara e personalidade. O resultado vocês podem comprovar na foto. Espero que gostem!
Mas aí surge um outro problema: como sua mala é bem diferente das demais, você começa a ficar um pouco preocupado quando ela não aparece na esteira.E para uma pessoa neurótica como eu, você imagina que ela foi roubada, seqüestrada, violentada.
Nesse tempo, você fica suando preocupado, mas com aquele pensamento positivo, afinal de contas você está de férias e é lógico que NADA de ruim irá lhe acontecer.
Confesso que o suor de preocupação gritooou bem mais naquela ocasião.
Quando ela chegou na esteira, ela reinou soberanamente. Todos olhavam para ela e ficavam de olho para saber quem era a dona. Sim, dona! Naquele mistério, quando ela estava chegando na minha direção, pensei até em deixar ela passar para pegá-la na próxima volta. Mas não me contive. Estava louco pra saber a reação das pessoas no momento que eu pegasse Luana Camará (nome que batizei minha mala) e saíssemos em direção à saída do aeroporto.
Peguei Luana, olhei para todos, dei aquele sorriso sarcástico “floriano”.
E saí LINDO do aeroporto!!
Aliás, que bom que o trajeto foi curto. Telma e Louise de Guaianases sentaram do meu lado. Mas fiquei escrevendo o tempo todo, rascunhando a pauta para os futuros textos desse blog. Quando chegamos em Ilhéus, fiquei perplexo com a tremenda falta de estrutura que o aeroporto apresentava. Como uma cidade turística pudesse apresentar condições tão precárias para um aeroporto¿
Desci do avião em direção à esteira para pegar minha mala.
Aliás, um parênteses: como todo o mundo possui o péssimo hábito de ter mala preta e que isso sempre gera desconforto e stress na hora do desembarquem (com certeza, você que possui mala preta, já deve ter pegado a mala errada e causado uma situação um pouco constrangedora). Pois eu não quis correr novamente esse risco e comprei uma mala que tivesse bem a minha cara e personalidade. O resultado vocês podem comprovar na foto. Espero que gostem!
Mas aí surge um outro problema: como sua mala é bem diferente das demais, você começa a ficar um pouco preocupado quando ela não aparece na esteira.E para uma pessoa neurótica como eu, você imagina que ela foi roubada, seqüestrada, violentada.
Nesse tempo, você fica suando preocupado, mas com aquele pensamento positivo, afinal de contas você está de férias e é lógico que NADA de ruim irá lhe acontecer.
Confesso que o suor de preocupação gritooou bem mais naquela ocasião.
Quando ela chegou na esteira, ela reinou soberanamente. Todos olhavam para ela e ficavam de olho para saber quem era a dona. Sim, dona! Naquele mistério, quando ela estava chegando na minha direção, pensei até em deixar ela passar para pegá-la na próxima volta. Mas não me contive. Estava louco pra saber a reação das pessoas no momento que eu pegasse Luana Camará (nome que batizei minha mala) e saíssemos em direção à saída do aeroporto.
Peguei Luana, olhei para todos, dei aquele sorriso sarcástico “floriano”.
E saí LINDO do aeroporto!!
O HAVAÍ..SEJA AQUI!
Na saída, o guia me aguardando para prosseguirmos viagem. Seu nome: Douglas. Quando o vi, me veio na hora aquela canção maravilhosa de Caetano, “Menino do rio”, pois ele tinha o biótipo do garoto cantado na voz de Caê, apesar da tatoo dele não ser um dragão tatuado no braço. Como eu estava MEGA HI-FI ADVANTAGE PLUS apaixonado por Caetano, entrei no carro e já coloquei o disco “Cinema transcedental”, gravado por Caetano em 1979.
A viagem...estava apenas começando.
A viagem...estava apenas começando.
VISÃO TRANSCEDENTAL
De Ilhéus a Itacaré, apenas 1 hora de viagem. Como tinha perdido um dia de trilha no pacote que tinha fechado, fomos nos encontrar com um casal que estava de férias mais outro guia que nos levaria nas trilhas de praias e cachoeiras da cidade. Douglas se mostrou muito simpático, começou a falar como seriam os passeios nos dias seguintes. Eu estava maravilhado em ver aquele mar verde e cristalino e com um guia bom de papo. Já tinha deletado de minha mente as duas mocréias, que estavam indo a Maraú, uma península próxima de Itacaré. Mas como nem tudo é um mar de rosas na minha vida, o carro estava apresentando problemas durante nossa viagem.
E pra piorar: Douglas dirigia mal pra porra!!!!!!....RARARA
Mas apesar de tudo, estava feliz, sereno e pedindo para minha Santa Rita dar uma força no carro até Itacaré.
E olha: ela ajudou foi muito, pois como eu disse, Douglas dirigia BEM mal...RARARA.
Mas no que faltava de habilidade em Douglas no volante, sobrava em simpatia. Fizemos uma primeira parada num mirante. Quando vi aquela extensão de 35 km de praia que fazia a divisa de Itacaré com Ilhéus, fiquei em estado ALFA TOTAL!! Nessa hora, eu esqueci que existia qualquer ser humano na face da terra e me concentrei por uns dois minutos apenas no barulho do mar. E contemplar apenas o barulho das ondas batendo na quina da areia da praia, é de arrepiar a prega do Koo de emoção!
Como vocês podem comprovar, a beleza desse lugar é única.
Mas isso é so o começo do que ainda vai rolar nesse blog.
E olha que eu estou ainda na primeira viagem.
Mas por enquanto é só.
Me cansei de escrever por hoje!
RETROSPECTIVA DO MUNDO POP - PARTE 1
Como amo listas de top 5, é lógico que colocarei aqui minha lista de coisas bacanas que surgiram recentemente no mundo pop.
Pra degustação de vocês, seguem abaixo os link de cinco atrações festivas do mundo pop.
Detalhe: estou MEGAHIFIPLUSADVANTAGE apaixonado por eles!!!!!!
Divirtam-se!
Clap your hands say yeah
http://br.youtube.com/watch?v=jvw2cf0DJYA
The Ting things
http://br.youtube.com/watch?v=6UX0p7uAW2s
Vampire weekend
http://br.youtube.com/watch?v=P_i1xk07o4g
Black Kids
http://br.youtube.com/watch?v=vaa4eGOtrTg
Whitest boy alive
http://br.youtube.com/watch?v=fAWurnyKZUM
Pra degustação de vocês, seguem abaixo os link de cinco atrações festivas do mundo pop.
Detalhe: estou MEGAHIFIPLUSADVANTAGE apaixonado por eles!!!!!!
Divirtam-se!
Clap your hands say yeah
http://br.youtube.com/watch?v=jvw2cf0DJYA
The Ting things
http://br.youtube.com/watch?v=6UX0p7uAW2s
Vampire weekend
http://br.youtube.com/watch?v=P_i1xk07o4g
Black Kids
http://br.youtube.com/watch?v=vaa4eGOtrTg
Whitest boy alive
http://br.youtube.com/watch?v=fAWurnyKZUM
sábado, 29 de novembro de 2008
A FAVORITA BOMBAAAA
Gente
Vamos combinar...
A Favorita é TUDOOOOOO!!!
E a novela hj foi toda de Silveirinha...
Ele enganando a zumbi da Irenre, fazendo aquela cara de coitado pra contar que o Halley embuxou alguém foi ótimaaaa.
Melhor ainda foi a Magnânima Flora dizer: "Fala, fala como ficou a cara da velha"?(RARARA)...
E o Silveirinha começou a imitar a velha....RARARARA!!!
AMO ESSA NOVELA!!!!
Vamos combinar...
A Favorita é TUDOOOOOO!!!
E a novela hj foi toda de Silveirinha...
Ele enganando a zumbi da Irenre, fazendo aquela cara de coitado pra contar que o Halley embuxou alguém foi ótimaaaa.
Melhor ainda foi a Magnânima Flora dizer: "Fala, fala como ficou a cara da velha"?(RARARA)...
E o Silveirinha começou a imitar a velha....RARARARA!!!
AMO ESSA NOVELA!!!!
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
QUÈ PASA, MARIA HELENA...
E pra terminar, não deixem de assistir Vicky Cristina Barcelona, do Woody Allen. Fazia tempo que não via um filme de Woody me deixar tão hipnotizado e inquieto na poltrona do cinema. A quantidade de texto nos diálogos das personagens é absurda, digna de um louco roteirista como Allen.
Uma curiosidade: os diálogos estã num tom mais objetivo e direto, que foge totalmente do jeito Woody Allen de criar devaneios em seus textos.
O filme tem uma pitada de Almodóvar, que dá aquele gosto bem apimentado de você não desgrudar do filme
E Penélope Cruz está simplesmente arrasadora!!!
Confiram!
Uma curiosidade: os diálogos estã num tom mais objetivo e direto, que foge totalmente do jeito Woody Allen de criar devaneios em seus textos.
O filme tem uma pitada de Almodóvar, que dá aquele gosto bem apimentado de você não desgrudar do filme
E Penélope Cruz está simplesmente arrasadora!!!
Confiram!
A CEGUEIRA DESSE ENSAIO
Deveria começar com o título Ensaio sobre a cegueira...
...no meu rabo!
Tinha tudo pra ser um bom filme. Temas catarse – como uma epidemia de cegueira branca que assola uma grande metrópole – sempre convence o público a prestigiar uma produção como essa. Mas o filme é muito arrastado. Fernando Meirelles ficou tão preocupado com o roteiro que esqueceu de um elemento essencial: a falta nos eixos na direção de elenco, que deixou MEGA HI-FI a desejar. Julianne Moore parece uma ventríloqua conduzindo aquela legião de cegos a um reformatório. Só pra constatar: a personagem de “Julie” é a única que escapa da epidemia. Um tema apocalíptico como esse deveria ser no mínimo assustador! E o elenco..sorry, não convenceu. O único bom momento do filme – na qual dei altas gargalhadas – foi quando a personagem interpretada por Gael Garcia Bernal, consegue ter acesso ao controle de comida do reformatório e à sala de comunicação. Ele simplesmente liga o microfone e começa a cantar “I Just call to say i love you”, do Stevie Wonder. Que é um cantor norte-americano...
...CEGO...rarara!!!
...no meu rabo!
Tinha tudo pra ser um bom filme. Temas catarse – como uma epidemia de cegueira branca que assola uma grande metrópole – sempre convence o público a prestigiar uma produção como essa. Mas o filme é muito arrastado. Fernando Meirelles ficou tão preocupado com o roteiro que esqueceu de um elemento essencial: a falta nos eixos na direção de elenco, que deixou MEGA HI-FI a desejar. Julianne Moore parece uma ventríloqua conduzindo aquela legião de cegos a um reformatório. Só pra constatar: a personagem de “Julie” é a única que escapa da epidemia. Um tema apocalíptico como esse deveria ser no mínimo assustador! E o elenco..sorry, não convenceu. O único bom momento do filme – na qual dei altas gargalhadas – foi quando a personagem interpretada por Gael Garcia Bernal, consegue ter acesso ao controle de comida do reformatório e à sala de comunicação. Ele simplesmente liga o microfone e começa a cantar “I Just call to say i love you”, do Stevie Wonder. Que é um cantor norte-americano...
...CEGO...rarara!!!
LIRA NO CINEMA
Não tive a oportunidade de escrever sobre três filmes que assisti recentemente no cinema.
Prometo ser breve sobre os meus comentários.
Um filme que vi e que me incomodou muito foi Linha de Passe, do Walter Salles. Aconselho a ir ver o filme de preferência acompanhado (amigo, namorada, enfim). Eu tive o desprazer de ir sozinho, pois o filme é triste demais. E pelo que pude comprovar, essa foi a meta (alcançada) do diretor: deixar o filme transparecer o mais realista possível. A fotografia é belíssima, mas retrata aquela São Paulo cinzenta, sombria, triste. Acho que acabei menosprezando o filme no começo, pois vendo a fotografia, deveria me atentar no que estava prestes a vir. Uma visão totalmente pessimista daquilo que almejamos e fantasiamos em nossa prioridade de bem-estar, mas que não temos o sucesso de conseguirmos conquistar nossos sonhos. E pra piorar, sob a ótica de 4 personagens- 4 filhos – com esses ideais de vida, sem perspectiva de futuro. O filme é impecável na dramaturgia, na edição, montagem e direção.
PS: nem preciso dizer que depois do filme, fui correndo fazer compras....né..rarara!
Prometo ser breve sobre os meus comentários.
Um filme que vi e que me incomodou muito foi Linha de Passe, do Walter Salles. Aconselho a ir ver o filme de preferência acompanhado (amigo, namorada, enfim). Eu tive o desprazer de ir sozinho, pois o filme é triste demais. E pelo que pude comprovar, essa foi a meta (alcançada) do diretor: deixar o filme transparecer o mais realista possível. A fotografia é belíssima, mas retrata aquela São Paulo cinzenta, sombria, triste. Acho que acabei menosprezando o filme no começo, pois vendo a fotografia, deveria me atentar no que estava prestes a vir. Uma visão totalmente pessimista daquilo que almejamos e fantasiamos em nossa prioridade de bem-estar, mas que não temos o sucesso de conseguirmos conquistar nossos sonhos. E pra piorar, sob a ótica de 4 personagens- 4 filhos – com esses ideais de vida, sem perspectiva de futuro. O filme é impecável na dramaturgia, na edição, montagem e direção.
PS: nem preciso dizer que depois do filme, fui correndo fazer compras....né..rarara!
AI, QUE INVEJA DEUS PAI!
Quando estou meio deprimidim, faço a linha “Na sala com Danuza”...
...e vou fazer compras.
No sábado à tarde, eu e Betina fomos dar uma volta para almoçarmos, assistirmos um movie e como complemento, trocar meu celu e fazer comprinhas.
No caminho ao shopping Frei Caneca – onde há o maior número de bixas passivas concentradas por metro quadrado em São Paulo – estávamos em direção a Rua Augusta, quando o sinal fechou e ficamos no aguardo do greencard. Olhando à minha esquerda, me deparei com um sujeito que estava com uma camisa do AC/DC, do álbum Back in Black. Sabem, aquela preta básica e maravilhosa...
Pois bem. Me chamou a atenção o “ser” que estava vestindo a camisa. Como estava bem azedo, disparei o veneno made in Butantã:
“Veja como são as estranhas coincidências da vida: estamos falando de música, do bom rock n roll, de bandas como o AC/DC que dão orgulho na gente por mostrarem força e vigor na música atual...
...e vem um “ser” com cara de quem escuta Fagner ter a indecência de colocar essa clássica camisa de uma das minhas bandas favoritas de rock.
Jesus, me dê um Frontal”!.
Betina concordou com a minha colocação. Mas naquele momento somente eu sabia que a crítica teve um quê de inveja da minha parte, afinal ficaria bem mais estilosa em mim e não num protótipo de coveiro como aquele “ser”.
Mas depois das compras na Daslu dos pobres e podres...a invejinha passou!
...e vou fazer compras.
No sábado à tarde, eu e Betina fomos dar uma volta para almoçarmos, assistirmos um movie e como complemento, trocar meu celu e fazer comprinhas.
No caminho ao shopping Frei Caneca – onde há o maior número de bixas passivas concentradas por metro quadrado em São Paulo – estávamos em direção a Rua Augusta, quando o sinal fechou e ficamos no aguardo do greencard. Olhando à minha esquerda, me deparei com um sujeito que estava com uma camisa do AC/DC, do álbum Back in Black. Sabem, aquela preta básica e maravilhosa...
Pois bem. Me chamou a atenção o “ser” que estava vestindo a camisa. Como estava bem azedo, disparei o veneno made in Butantã:
“Veja como são as estranhas coincidências da vida: estamos falando de música, do bom rock n roll, de bandas como o AC/DC que dão orgulho na gente por mostrarem força e vigor na música atual...
...e vem um “ser” com cara de quem escuta Fagner ter a indecência de colocar essa clássica camisa de uma das minhas bandas favoritas de rock.
Jesus, me dê um Frontal”!.
Betina concordou com a minha colocação. Mas naquele momento somente eu sabia que a crítica teve um quê de inveja da minha parte, afinal ficaria bem mais estilosa em mim e não num protótipo de coveiro como aquele “ser”.
Mas depois das compras na Daslu dos pobres e podres...a invejinha passou!
AGRADECIMENTOS ATRASADOS...
Tamanho é o meu desleixo com as pessoas que acabei não agradecendo àqueles que mandaram recados, e-mails, ligaram me parabenizando pelo níver.
Ta bom, gente...já tem mais de um mês que vocês tentaram me achar no dia D, afinal de contas estava de férias, ainda.
Mas mesmo assim. Para aqueles que se lembraram, o meu agradecimento.
Agora, para os que não lembraram...
...Eu REZO por vocês...
...E ACONTECE....RARARARA!!!
Ta bom, gente...já tem mais de um mês que vocês tentaram me achar no dia D, afinal de contas estava de férias, ainda.
Mas mesmo assim. Para aqueles que se lembraram, o meu agradecimento.
Agora, para os que não lembraram...
...Eu REZO por vocês...
...E ACONTECE....RARARARA!!!
LIRA NA TPM...
Já começo escrevendo que ultimamente eu não estou naqueles bons dias, entende...
Sabe quando vc acorda, fica se espreguiçando por 40 minutos na cama e subitamente você levanta, vai em direção ao banheiro, se olha no espelho com o seu cabelo totalmente desarrumado, aquele seu mau hálito de red label que não sai nem com vela de macumba, e solta a seguinte questão:
“Por que existe ser humano nesse mundo, meu Deus...
Qual a finalidade da raça humana nesse mundo, puta que pariu...
Confesso que meu grau de intolerância aumentou profundamente desde meu retorno das férias. Não tenho saco pra sair, ver as mesmas pessoas medíocres na rua, que não possuem nível algum para trocar umas idéias.
Quanta gente vazia, que se preocupa com coisas tão supéfluas.
E é incrível que, no meu caso, quanto mais quero evitar esse tipo de gente.
Mais esses “corpos estranhos” aparecem pra querer bater papo.pedir informação.
Lógico que eu acabo sendo educado...
Mas minha mente fica ardentemente gritando: “ô caralho de cú! Me deixa, ser encostado”!
Meu amigo Napo já propôs de eu ir a um analista, pois “pessoas como nós – disse ele – precisam ser adestradas o quanto antes”.
Só assim pra cair na gargalhada com ele...
Sabe quando vc acorda, fica se espreguiçando por 40 minutos na cama e subitamente você levanta, vai em direção ao banheiro, se olha no espelho com o seu cabelo totalmente desarrumado, aquele seu mau hálito de red label que não sai nem com vela de macumba, e solta a seguinte questão:
“Por que existe ser humano nesse mundo, meu Deus...
Qual a finalidade da raça humana nesse mundo, puta que pariu...
Confesso que meu grau de intolerância aumentou profundamente desde meu retorno das férias. Não tenho saco pra sair, ver as mesmas pessoas medíocres na rua, que não possuem nível algum para trocar umas idéias.
Quanta gente vazia, que se preocupa com coisas tão supéfluas.
E é incrível que, no meu caso, quanto mais quero evitar esse tipo de gente.
Mais esses “corpos estranhos” aparecem pra querer bater papo.pedir informação.
Lógico que eu acabo sendo educado...
Mas minha mente fica ardentemente gritando: “ô caralho de cú! Me deixa, ser encostado”!
Meu amigo Napo já propôs de eu ir a um analista, pois “pessoas como nós – disse ele – precisam ser adestradas o quanto antes”.
Só assim pra cair na gargalhada com ele...
sábado, 8 de novembro de 2008
ANTES DE TERMINAR O PRIMEIRO CAPÍTULO..
Acabei de assistir um programa fantástico sobre José Agrippino de Paula, um dos ícones gtrangressores da literatura brasileira e grande inspirador do Movimento Tropicalista. O programa, que acabei de assistir pelo SESCTV (canal 137 na Net Digital), mistura depoimentos de jornalistas, diretores, vídeoartistas com a exibição de um de seus maiores hits da sétima arte, Hitler Terceiro Mundo. Para os amantes do Teatro do Absurdo, vale a pena conferir!
DA ANARQUIA À ANAC...
Confesso que o texto acima falado ao tal supervisor teve como grande inspiração a personagem Branca Letícia de Barros Mota, que a Susana Vieira fez magistralmente bem na novela Por Amor (aliás, ela era a única coisa naquela “soap-opera” que prestava.).
Pra ficar bem parecida mesmo com a personagem, s[ó faltava as madeixas louras para eu jogar o cabelão...rarara.
Fui bem recebido pelo representante da Anac e ele me acompanhou até o guichê da Gol.
Depois do meu momento “To Dez pra ficar Loka”, a resolução foi a seguinte: a Gol bancou a passagem para Salvador, com direito a hospedagem num hotel cinco estrelas, além do jantar.
Tudo por conta da porra da Gol!
De fato, o aeroporto de Ilhéus estava sofrendo manifestação dos controladores de vôos em função das condições precárias de trabalho e a falta de estrutura do aeroporto.
Mas até aí, o problema não é meu!
E pelo menos, para minha casa eu não iria voltar.
E com a baiana bem baixa..aceitei a proposta.
Pra ficar bem parecida mesmo com a personagem, s[ó faltava as madeixas louras para eu jogar o cabelão...rarara.
Fui bem recebido pelo representante da Anac e ele me acompanhou até o guichê da Gol.
Depois do meu momento “To Dez pra ficar Loka”, a resolução foi a seguinte: a Gol bancou a passagem para Salvador, com direito a hospedagem num hotel cinco estrelas, além do jantar.
Tudo por conta da porra da Gol!
De fato, o aeroporto de Ilhéus estava sofrendo manifestação dos controladores de vôos em função das condições precárias de trabalho e a falta de estrutura do aeroporto.
Mas até aí, o problema não é meu!
E pelo menos, para minha casa eu não iria voltar.
E com a baiana bem baixa..aceitei a proposta.
UNITED COLORS OF BETINA...
Betina é loka!
Betina é estressada!
Mas é a única que consegue me acalmar em momentos de tensão.
Liguei para ela e disse:
“Eu tenho 2 opções: ou eu faço a linha socialite de novela de Gilberto Braga e fico bem calma para rsolver um pepino dos grandes. Ou incorporo a linha “sou do povo, sou da Portelinha”, daquela novela de 25ª. Categoria do Aguinaldo Silva e faço uma Jihad à brasileira, um mega escândalo.
By the way, mega escândalo, não..
MEGA HI-FI PLUS ADVANTAGE ESCÂNDALOOOO….
Expliquei à Betina o ocorrido e ela gritou:
“Se jooooooga na ANAC!!!!”
Mas antes de me dirigir à Anac, novamente deixei a minha baiana beeeeem baixa e disse ao tenro e macio supervisor da Gol:
QUE...
....RI
...DO!!!!
O avião decolou sem minha presença?
Que pena!
Afinal de contas, você já está tendo um enooorme problema.
Então, é assim: você vai resolver o meu problema. E de qualquer jeito, diga-se de passagem.
Porque pra minha casa nos Jardins, eu não volto!
Eu tenho um Mega hi-fi plus advantage receptivo me aguardando em Ilhéus, tenho o meu cosmopolitan pra bebericar num RESORRRRT de frente pro mar...
..e você VAI embarcar a mim e a minha mala ULTRAPOP que comprei na UNITED COLORS BY BENETTON.
Então, fica combinado o seguinte:
Eu vou ali na Anac prestar uma queixa...
E quando eu voltar, você não vai me dizer nem “não”, nem “vou verificar” e muito menos “não há como resolver a situação, senhor”!
Quero tudo resolvido.
E vc tem APENAS dez minutos.
Fui claro, não?!
Depois de ouvir um profundo silêncio do tal supervisor, dei as costas e fui direto à Anac.
APAGUE A LUZ, JESUS!!
Confesso que um acesso de raiva cresceu em mim. Parecia que ia sair um alien de dentro do meu corpo para cuspir ácido na cara daquele supervisor de pano de chão de rodoviária que estava ali à minha frente. E eu não estava com saco para a ladainha dele. Pra ser sincero, me imaginei sendo um daqueles muçulmanos fundamentalistas para explodir todos naquele lugar.
Mas ao som “mental dentro de mim mesmo”de Enya, fui me acalmando aos poucos e retomando a consciência para uma única informação que precisava ouvir de meu interior:
“Estou de férias!”
E precisava recobrar do meu (pouco) equilíbrio emocional.
Foi então que num momento a La Chapolim, me perguntei:
“Ô caralho do meu KOO. Quem vai me ajudar?”
E numa rapidez flshniana, meu cérebro não pensou 2 vezes:
Super Betina...
ATIVAR!!!
EM DIREÇÃO AO CHECK-IN...
Sempre tive problemas em lidar com qualquer “elemento surpresa” em minha vida. Nem para o bem e muito menos para o mal.
Me apresentei no guichê e de uma forma bem simpática (vamos combinar: eu sou uma simpatia, não acham?) me dirigi ao atendente e perguntei onde faria o despacho ê ê de minha mala e de minha pessoa rumo a Ilhéus para seguir adiante em direção a Itacaré.
A atendente, retribuindo a simpatia, disse calmamente:
“Ilhéus? Xiiiiiiiiiiiiiiiii, senhor, o avião com destino a Ilhéus já decolou!”
Juro que tive um “Momento Flora com cara de paisagem”.
Fiquei em choque!
Isso me fez lembrar daquela brincadeira que o Sílvio Santos fazia no extinto programa Domingo no Parque (ok, ok eu me entrego..eu assistia, ok?), onde ele colocava um bando de catarrentos numa pista de dança e como um sultão da Pérsia, ele fazia os pirralhos suarem até desfiar o tênis Montreal que eles ganhavam no programa. Quando a música parava, todos tinham que ficar parados...
...para a diversão dele começar...
E olha: desde pequeno eu já via o quão sádico o homem do baú era com os doces pimpolhos. Como ele tinha prazer em judiar deles.
Voltando a nossa história...
Minha reação de estátua durou poucos segundos. A atendente viu o quanto eu fiquei atônito e perplexo. Imediatamente, ela me encaminhou ao supervisor da Gol.
(*Obs: guardem bem o nome da empresa de aviação acima mencionada.)
Chegando no check-in, vi duas moças que tinham perdido o mesmo vôo, na mesma situação em que me encontrava.
E detalhe: cheguei exatamente na hora para o meu check-in, uma hora antes do horário marcado na passagem para o meu embarque.Peguei o tal supervisor explicando para as moçoilas que o avião precisou sair mais cedo pois o aeroporto em Ilhéus não funcionava à noite, que esse tipo de transtorno acontece..e bibibi..e bóbóbó...
CHEGANDO EM CUMBICA...
...suspirei e pensei: “agora, sim minhas férias começam de verdade...”
Me despedi de Betina e adentrei lindamente – como uma Jackie Onassis – o saguão do aeroporto em direção ao check-in da Gol...
...isso sem saber a emoção que me aguardava...
COMEÇO DE SETEMBRO...
Acordei no sábado de manhã para arrumar a mala. Prefiro fazer a mala no dia, pois se eu fizer antes, meu senso de neurose da vida moderna ficará no automático, a ponto de eu abrir toda hora a mala feita para ver se eu não esqueci de colocar algo que falta dentro.
Betina, minha amiga já mencionada nesse blog, se ofereceu para me levar para o aeroporto internacional de Cumbica. O trânsito na Marginal Tietê estava um porre. É incrível como em pleno final de semana eu tenho que me estressar com engarrafamentos e pessoas gritando, buzinando pedindo passagem, como se a buzina pudesse resolver essa situação cansativa. Em momentos assim de plena tensão no trânsito, uma das formas de deixar a minha baiana “bem baixa” e medito a seguinte frase:
“Na Faixa de Gaza, é bem pior!”
Ao som do cd “O Samba Poconé”, mega hit gigabyte plus advantage do Skank, procurei me aliviar fazendo coreografias no carro e gritando feito vaca no cio todas as canções.
...mesmo que cantadas errado, diga-se de passagem!
PRA COMEÇO DE CONVERSA...
Fiquei de férias todo o mês de setembro.
Confesso que a preguiça baiana me impediu (um pouco) de organizar meu raciocínio para relatar meu início de viagem.
Mas prometo me esforçar um pouco.
Apesar do clima festivo cheio de incenso que o período de férias proporciona, sempre fico com um pezinho “lá atrás” para qualquer situação inconveniente que possa acontecer.
Não me culpem pelo meu pessimismo...
...dessa vez vocês verão que eu tenho razão.
MAS ANTES...
Só pelo fato de não ter assistido o horário eleitoral gratuito, já fiquei mega/hi-fi/plus/ advantage aliviado em não ter que ouvir besteiras em pleno horário nobre. O que eu achava curioso e engraçado é que em algumas cidades por onde passei, eles não passavam o horário eleitoral. Em compensação, eles reprisaram aquela série do JK, da Globo.
Sinceramente, não sei o que seria pior. Eu não acompanhei a mini-série quando passou, mas eu nunca vi um roteiro tão arrastado!!! E ver o José Wilker com aquela cara de “quarta parede”, sabe?! Eu não sabia quando ele chorava ou sorria porque ele tinha o mesmo semblante para qualquer tipo de emoção.
PAUTA DA LIRA
É lógico que eu vou fazer vcs engolirem várias ocorrências das minhas viagens...
E olha...dava pra escrever um livro, viu...
Fiz quatro belas viagens que renderam casos e acasos (sorry, Globo!!) e que quero compartilhar com todos. Nos próximos dias, vcs terão mais informações a respeito de Itacaré-BA, São Luís do Paraitinga-SP, Diamantina-MG e Maragogi-AL
MAS VAMOS COMBINAR....
Vcs são muito chatos!!!
Em pleno período que estava..gozando de férias, vcs me mandavam e-mail, recados na secretina eletrônica, mensagens na caixa postal do celú para escrever o blog. Mas como eu estava beeeem ocupado, não deu para ficar atualizando o blog para vcs lerem, ok?
VOLTEI!!!!!
Gentes, gentes, gentes...
Depois de um período esplendoroso de férias, mais um mês de intensa preguiça para escrever qualquer texto para o blog, volto com o gás todo para contar as aventuras (e por que não...desventuras) de Lira Siccilia...
Mas as histórias são só para maiores de 18, heihn...rarara!!
Depois de um período esplendoroso de férias, mais um mês de intensa preguiça para escrever qualquer texto para o blog, volto com o gás todo para contar as aventuras (e por que não...desventuras) de Lira Siccilia...
Mas as histórias são só para maiores de 18, heihn...rarara!!
terça-feira, 2 de setembro de 2008
DATALIRA!!!!
Agradeço a atenção de todos em ter saco de ler o blog.
Aliás, não imaginava que esse blog, em pouco prazo de tempo, pudesse fazer um certo “barulho”...
Continuem me escrevendo...principalmente para me encher o saco de estar sempre colocando um pouco do meu transtorno de déficit atencional..
Mas como viajarei MUITO, não vou garantir escrever sempre. Mas tendo novidades, informo a todos.
Obrigado pela (in)tolerância de vocês.
PS: não, não vai ter cachê!!!!
Aliás, não imaginava que esse blog, em pouco prazo de tempo, pudesse fazer um certo “barulho”...
Continuem me escrevendo...principalmente para me encher o saco de estar sempre colocando um pouco do meu transtorno de déficit atencional..
Mas como viajarei MUITO, não vou garantir escrever sempre. Mas tendo novidades, informo a todos.
Obrigado pela (in)tolerância de vocês.
PS: não, não vai ter cachê!!!!
Só para complementar..
Estou de FÉRIAS!!
Amanhã almoço com a minha mãe, que está passando uns dias em Sampa. Vou levá-la ao La Frontera, que fica próximo ao cemitério da Consolação. Bom lugar para quem quiser sofisticação ou fazer um programa bem romântico a dois à noite.
Ou a dois...
ou a “La Elimar Santos”:
A um...
A dois...
A três...
ESCANCARANDOOOOO de VEEEEZ!
Balangandans de Ná...
No meio da correria do stress da vida moderna, ligo para meu amigo Nel - a quem eu chamo carinhosamente de “o grande produtor do asilo da MPB” – para combinarmos de sair na sexta à noite. Ele me convida para assistir o show “Balangandans”, com Ná Ozzetti cantando o repertório de Carmem Miranda no teatro da Fecap. O mais estranho foi que topei na hora, sem sequer me lembrar o quanto você precisa estar num estágio bem avançado de ioga para ver pacientemente a um show de Ná.
Mas aceitei o desafio de testar minha tolerância.
Chegando à Fecap, vi que Nel ainda não tinha chegado. Se tem algo que me incomoda – e muito – é eu chegar antes de qualquer pessoa que tenha combinado de fazer qualquer tipo de coisa. Me dá a sensação de que vou levar um tremendo “bolo”. Começa a me dar calafrios, uma sensação muito ruim...
Mas isso é coisa de gente neurótica ou carente...
E no meu caso, prevalece mais a primeira opção.
Já liguei para saber onde ele estava. A minha sorte é que Nel estava próximo.
Chegando próximo à bilheteria, me deparei com uma conhecida com quem tinha trabalhado. E ela estava bem maquiada..
Deus Pai!!! Ela estava MUITO maquiada!
Não tive como não lembrar da sitcom “A sete palmos”. Porque parecia que ela tinha sido maquiada para entrar num caixão, tamanha a quantidade de ARGAMASSA QUARTZOLIT que ela passou no rosto!!!
Bem que ela poderia ser garota propaganda...da Helena Frankstein...rarara!
Voltando ao assunto...
Nel chegou e fomos assistir ao show.
Afff! O que dizer sobre o show de Na...
Pra começo de conversa, acho corajosa uma cantora com um vocal extremamente técnico e jeito contido no palco se aventurar em interpretar Carmem Miranda. Sob esse aspecto, Ná merece vários pontos positivos. Além disso, ela tem o mérito de se cercar de músicos de respeito (Mário manga, Dante Ozzetti, entre outros) que acertaram em cheio nos arranjos.
A luz estava...justa! Não sobrepujou a artista.
Pelo contrário, complementou o conceito artístico do show.
Mas é lógico que uma raposa felpuda como eu tem que ver algum defeito...
A cada final de uma interpretação, Ná tinha alguns “tiques” devido ao nervosismo de estar no palco. Ela fazia umas caretas que parecia o Chuck, do Brinquedo Assassino..rarara!
Uma artista fina como ela, não pode se atrever a querer fazer passinhos improvisados para “animar” o show.
Pô, Na!!! Eu prefiro você bem mais centrada, quietinha no palco, mostrando aquilo que eu considero um trunfo: a serendidade e ao mesmo tempo, firmeza de sua voz!
Aqueles passinhos faziam você parecer aquela boneca da Estrela...a (La, Le, Li, Ló) LU PATINADORA......rararara!!
Tirando isso, Ná foi impecável...
E fez a minha alma ficar bem leve...
...pra depois ir tomar um belo cosmopolitan no Mestiço!
Sorry, Periferia!!!!
Mas aceitei o desafio de testar minha tolerância.
Chegando à Fecap, vi que Nel ainda não tinha chegado. Se tem algo que me incomoda – e muito – é eu chegar antes de qualquer pessoa que tenha combinado de fazer qualquer tipo de coisa. Me dá a sensação de que vou levar um tremendo “bolo”. Começa a me dar calafrios, uma sensação muito ruim...
Mas isso é coisa de gente neurótica ou carente...
E no meu caso, prevalece mais a primeira opção.
Já liguei para saber onde ele estava. A minha sorte é que Nel estava próximo.
Chegando próximo à bilheteria, me deparei com uma conhecida com quem tinha trabalhado. E ela estava bem maquiada..
Deus Pai!!! Ela estava MUITO maquiada!
Não tive como não lembrar da sitcom “A sete palmos”. Porque parecia que ela tinha sido maquiada para entrar num caixão, tamanha a quantidade de ARGAMASSA QUARTZOLIT que ela passou no rosto!!!
Bem que ela poderia ser garota propaganda...da Helena Frankstein...rarara!
Voltando ao assunto...
Nel chegou e fomos assistir ao show.
Afff! O que dizer sobre o show de Na...
Pra começo de conversa, acho corajosa uma cantora com um vocal extremamente técnico e jeito contido no palco se aventurar em interpretar Carmem Miranda. Sob esse aspecto, Ná merece vários pontos positivos. Além disso, ela tem o mérito de se cercar de músicos de respeito (Mário manga, Dante Ozzetti, entre outros) que acertaram em cheio nos arranjos.
A luz estava...justa! Não sobrepujou a artista.
Pelo contrário, complementou o conceito artístico do show.
Mas é lógico que uma raposa felpuda como eu tem que ver algum defeito...
A cada final de uma interpretação, Ná tinha alguns “tiques” devido ao nervosismo de estar no palco. Ela fazia umas caretas que parecia o Chuck, do Brinquedo Assassino..rarara!
Uma artista fina como ela, não pode se atrever a querer fazer passinhos improvisados para “animar” o show.
Pô, Na!!! Eu prefiro você bem mais centrada, quietinha no palco, mostrando aquilo que eu considero um trunfo: a serendidade e ao mesmo tempo, firmeza de sua voz!
Aqueles passinhos faziam você parecer aquela boneca da Estrela...a (La, Le, Li, Ló) LU PATINADORA......rararara!!
Tirando isso, Ná foi impecável...
E fez a minha alma ficar bem leve...
...pra depois ir tomar um belo cosmopolitan no Mestiço!
Sorry, Periferia!!!!
Povo lindo, povo inteligente....
Sei que vou receber pedradas por escrever esse texto..
Mas não sou obrigado a ouvir mais discursos esquerdistas decadentes..
Afinal de contas, o comunismo acabou há séculos!!
Acabo de chegar de um coquetel de lançamento do documentário "Povo lindo, povo inteligente".
O enredo, bem simples: filmar as noites de sarau que acontece todas às quartas no bar do Zé do Batidão, em Campo Limpo Paulista, com aspirantes a poetas na periferia de São Paulo. O que poderia ser considerado um achado no filme..
..se tornou um equívoco.
Para começo de conversa: por mais que um documentário não tenha uma captação de recurso decente – como por exemplo, filmagem em película – ele consegue, com um bom roteiro, se sobressair da falta desses recursos e realizar um trabalho justo, preciso. Já assisti vários nessas condições.
Mas "Povo lindo, povo inteligente", vai pela tangente. Um roteiro fraco, decepcionante e completamente maniqueísta!!! O filme tenta decolar, mas faz pouso forçado do início ao fim.
Os poetas, com suas camisas de ícones pops – de Che Guevara a Evanescence – com suas prosas, poesias “contra o sistema”...
Contra o sistema....
Que coisa mais Pré Muro de Berlin!!!!
Alguém bem que poderia avisá-los que o Muro foi derrubado há um bom tempo.
Mas as pérolas não acabam. Os próprios "manos" da periferia, que semrpe reforçam – em bold e itálico – o quanto sofrem preconceitos, mas caem em contradição por se manifestarem com um discurso totalmente preconceituoso às avessas. Diz uma certa senhora no nosso “social doc”:
“Sou PAULISTANA, ta me entendendo. PAULISTANA...
MAS...
Sou filha de baianos..MAS com orgulho..
A própria fulana tem preconceito contra a própria estirpe!!!
Outro diálogo do filme, uma “tia” diz: “As pessoas acham que aqui só tem violência, MAS tem cultura também, viu...
E QUEM disse a ela que nós – pessoas bem informadas – não somos cientes que existe cultura na periferia...
Essa visão parcial do filme só faz o preconceito se acentuar...
Fora que o filme tem uma péssima montagem e é mal editado.
Meu amigo Nel dormiu o tempo todo. Já Betina, precisava urgente de uma caipirinha com Lexotan!!!
Um dos raríssimos momentos interessantes do filme, uma senhora declama a seguinte poesia:
“ Minha mãe me avisou
Que a mulher mata o homem...
...mas hoje entendo bem
Que a mulher não mata...
...consome!
É minha senhora...
..isso só me faz lembrar o quanto esse filme consumiu minha paciência...
Que filme mais maniqueísta!!!
Quanto ao nome do filme..
Quanta pretensão, heinh...
Mas não sou obrigado a ouvir mais discursos esquerdistas decadentes..
Afinal de contas, o comunismo acabou há séculos!!
Acabo de chegar de um coquetel de lançamento do documentário "Povo lindo, povo inteligente".
O enredo, bem simples: filmar as noites de sarau que acontece todas às quartas no bar do Zé do Batidão, em Campo Limpo Paulista, com aspirantes a poetas na periferia de São Paulo. O que poderia ser considerado um achado no filme..
..se tornou um equívoco.
Para começo de conversa: por mais que um documentário não tenha uma captação de recurso decente – como por exemplo, filmagem em película – ele consegue, com um bom roteiro, se sobressair da falta desses recursos e realizar um trabalho justo, preciso. Já assisti vários nessas condições.
Mas "Povo lindo, povo inteligente", vai pela tangente. Um roteiro fraco, decepcionante e completamente maniqueísta!!! O filme tenta decolar, mas faz pouso forçado do início ao fim.
Os poetas, com suas camisas de ícones pops – de Che Guevara a Evanescence – com suas prosas, poesias “contra o sistema”...
Contra o sistema....
Que coisa mais Pré Muro de Berlin!!!!
Alguém bem que poderia avisá-los que o Muro foi derrubado há um bom tempo.
Mas as pérolas não acabam. Os próprios "manos" da periferia, que semrpe reforçam – em bold e itálico – o quanto sofrem preconceitos, mas caem em contradição por se manifestarem com um discurso totalmente preconceituoso às avessas. Diz uma certa senhora no nosso “social doc”:
“Sou PAULISTANA, ta me entendendo. PAULISTANA...
MAS...
Sou filha de baianos..MAS com orgulho..
A própria fulana tem preconceito contra a própria estirpe!!!
Outro diálogo do filme, uma “tia” diz: “As pessoas acham que aqui só tem violência, MAS tem cultura também, viu...
E QUEM disse a ela que nós – pessoas bem informadas – não somos cientes que existe cultura na periferia...
Essa visão parcial do filme só faz o preconceito se acentuar...
Fora que o filme tem uma péssima montagem e é mal editado.
Meu amigo Nel dormiu o tempo todo. Já Betina, precisava urgente de uma caipirinha com Lexotan!!!
Um dos raríssimos momentos interessantes do filme, uma senhora declama a seguinte poesia:
“ Minha mãe me avisou
Que a mulher mata o homem...
...mas hoje entendo bem
Que a mulher não mata...
...consome!
É minha senhora...
..isso só me faz lembrar o quanto esse filme consumiu minha paciência...
Que filme mais maniqueísta!!!
Quanto ao nome do filme..
Quanta pretensão, heinh...
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Máximas de Betina!!!!
Aos poucos, vou apresentando pessoas com quem tenho momentos únicos de puro entretenimento e diversão.
E Betina é uma delas!
Saindo de meu trabalho hj, liguei para ela, pois queria saber se a "bee" estava no pique de comer algo. Como não queria gastar muito, fiquei animado em cozinhar algo para a gente comer. Fui num mercado perto de casa, o Econ.
(Sorry, mundinho da Daslu!!! Mas eu sou pobre e ainda não vivo de renda!)
Preparava um spaguethi à bolonhesa, quando Betina solta sua primeira pérola da noite. Em uma das cenas da novela A Favorita, comentei:
- Nossa, bee. Olha o "Cassi"! (personagem do bonitinho da novela, o Thiago Rodrigues)
- To úmida, bee. To ÚMIDA!!
- A Lara foi procurar ele!
- CAGUEI pra Lara, bee!
- Ela se acha, só porque os dois machos mais sarados da novela querem comer essa racha! (Se inveja matasse, eu morreria fulminado)
- Mas ela não pode ficar com o Cassiano, bee! Eu faria ele linda, viu.
- Ah, não sei não. Acho ele muito "mati".
- É mesmo! Mas ele é tão bonitimmm!
- Ah, é...quer dizer que vc casaria com ele então, mesmo sabendo que ele é "mati"...
- Lógico que não!
- Como não, viado...
E a pérola vem em seguida.
- Querida...eu caso com VARA! Não com bofe!
nota bichística: "mati" = pau pequeno
----------------------------------------------------------------------------------------
Assistindo um episódio de Sex and the city, a personagem de Samantha se envolve com um nanico que possui um..."membro" grande.
-Então, Betina, vc "atenderia' um nanico desses...
Sem pestanejar e rápida no raciocínio, Betina dispara:
-Se ele tiver uma BENGA maior que minha perna...FAÇO LINDA!!!!
E Betina é uma delas!
Saindo de meu trabalho hj, liguei para ela, pois queria saber se a "bee" estava no pique de comer algo. Como não queria gastar muito, fiquei animado em cozinhar algo para a gente comer. Fui num mercado perto de casa, o Econ.
(Sorry, mundinho da Daslu!!! Mas eu sou pobre e ainda não vivo de renda!)
Preparava um spaguethi à bolonhesa, quando Betina solta sua primeira pérola da noite. Em uma das cenas da novela A Favorita, comentei:
- Nossa, bee. Olha o "Cassi"! (personagem do bonitinho da novela, o Thiago Rodrigues)
- To úmida, bee. To ÚMIDA!!
- A Lara foi procurar ele!
- CAGUEI pra Lara, bee!
- Ela se acha, só porque os dois machos mais sarados da novela querem comer essa racha! (Se inveja matasse, eu morreria fulminado)
- Mas ela não pode ficar com o Cassiano, bee! Eu faria ele linda, viu.
- Ah, não sei não. Acho ele muito "mati".
- É mesmo! Mas ele é tão bonitimmm!
- Ah, é...quer dizer que vc casaria com ele então, mesmo sabendo que ele é "mati"...
- Lógico que não!
- Como não, viado...
E a pérola vem em seguida.
- Querida...eu caso com VARA! Não com bofe!
nota bichística: "mati" = pau pequeno
----------------------------------------------------------------------------------------
Assistindo um episódio de Sex and the city, a personagem de Samantha se envolve com um nanico que possui um..."membro" grande.
-Então, Betina, vc "atenderia' um nanico desses...
Sem pestanejar e rápida no raciocínio, Betina dispara:
-Se ele tiver uma BENGA maior que minha perna...FAÇO LINDA!!!!
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Músicas para ouvir na estrada à noite...
Garanto à vcs que a relação foi testada e aprovada. Vale a pena ouvir essas preciosidades quando for viajar à noite, num clima bem bucólico, com muita neblina e de preferência com um amigo, pra vc não se jogar no primeiro poste!
Tom Waits - Alice
Gal Costa – Como 2 e 2
Elis Regina – As curvas da estrada de Santos
Roberto Carlos – Eu me vi tão só
Beck – The Golden Age
The Cure – Out of this world
Rufus Wainwright – Going to a Town
Anthony and the Johnsons – Hope there someone
Nick Cave cantando Beatles – Let it be
Placebo – Every me every you
Manic Streets Preachers – Baby Elian
Nina Simone – My baby just cares for me
Ray Charles – Georgia on my mind
Céu – Dez contados
U2 – I threw a brick through a window
Iggy Pop – Nightclubbing
New Order – Subculture
The B´52 – Quiche Lorraine (o toque do teclado é de assustar numa estrada cheia de neblina!)
REM – Talk about the passion
Jorge Drexler – Al ottro lado del rio
The Evens – Cut from the cloth
Jussara Silveira - Desencontro
José González – Crosses
Toad the Wet Project – All i want
Tom Waits - Alice
Gal Costa – Como 2 e 2
Elis Regina – As curvas da estrada de Santos
Roberto Carlos – Eu me vi tão só
Beck – The Golden Age
The Cure – Out of this world
Rufus Wainwright – Going to a Town
Anthony and the Johnsons – Hope there someone
Nick Cave cantando Beatles – Let it be
Placebo – Every me every you
Manic Streets Preachers – Baby Elian
Nina Simone – My baby just cares for me
Ray Charles – Georgia on my mind
Céu – Dez contados
U2 – I threw a brick through a window
Iggy Pop – Nightclubbing
New Order – Subculture
The B´52 – Quiche Lorraine (o toque do teclado é de assustar numa estrada cheia de neblina!)
REM – Talk about the passion
Jorge Drexler – Al ottro lado del rio
The Evens – Cut from the cloth
Jussara Silveira - Desencontro
José González – Crosses
Toad the Wet Project – All i want
Num lago dourado...
Não, não tem nada a ver com o filme protagonizado pela Katharine Hepburn e pelo Henry Fonda.
Um parênteses: peguem esse filme, caso ainda não tenham assistido. É o último trabalho de Henry Fonda, que ganhou o Oscar por sua atuação como um velho turrão e rabugento, casado com a personagem da Katharine Hepburn. Haja hóstia para agüentar um velho desses!)
Mas voltando ao assunto principal: estou assistindo nesse exato momento um episódio de Sex and the City, onde Carrie começa a se relacionar com um político em época de eleição e com uma tara um pouco...quente. Ele simplesmente pede a ela, depois de uma bela trepada, que urine em cima dele.
Entenderam o “quente” agora...rarara!
A situação é no mínimo engraçada. Imagine seu namorado(a) pedindo um “banhozinho” após um sexo bem feito.
Me lembrei de um caso que me fez rir muuuito, mas num contexto diferente. Uma amiga do colegial com quem tinha transado, estava completamente bêbada. Ela ficou em cima de mim (não sei como deixei, meu Deus!) quando de repente senti algo escorrendo pelas minhas pernas.
Não pensei duas vezes: joguei a suína na piscina sem crise na consciência!
E o pior: ela ficou rindo a noite toda, achando o MÁXIMO eu ter feito isso!
Como éramos babacas, Deus Pai!
Um parênteses: peguem esse filme, caso ainda não tenham assistido. É o último trabalho de Henry Fonda, que ganhou o Oscar por sua atuação como um velho turrão e rabugento, casado com a personagem da Katharine Hepburn. Haja hóstia para agüentar um velho desses!)
Mas voltando ao assunto principal: estou assistindo nesse exato momento um episódio de Sex and the City, onde Carrie começa a se relacionar com um político em época de eleição e com uma tara um pouco...quente. Ele simplesmente pede a ela, depois de uma bela trepada, que urine em cima dele.
Entenderam o “quente” agora...rarara!
A situação é no mínimo engraçada. Imagine seu namorado(a) pedindo um “banhozinho” após um sexo bem feito.
Me lembrei de um caso que me fez rir muuuito, mas num contexto diferente. Uma amiga do colegial com quem tinha transado, estava completamente bêbada. Ela ficou em cima de mim (não sei como deixei, meu Deus!) quando de repente senti algo escorrendo pelas minhas pernas.
Não pensei duas vezes: joguei a suína na piscina sem crise na consciência!
E o pior: ela ficou rindo a noite toda, achando o MÁXIMO eu ter feito isso!
Como éramos babacas, Deus Pai!
Amigos: para (que) tê-los..
Confesso que relutei muito na semana passada em escrever sobre amizade. Ou o que tem me incomodado ultimamente com meus amigos em questão.
Não é fácil ter uma rede de amigos. Vc encontra pelo caminho muita gente fútil, oportunista, e conta nos dedos em quem vc pode confiar.
Mas ainda não é nesse ponto que eu quero chegar...
Tenho vários grupos de amigos. Sempre tive um grande problema em administrar meu tempo para dar atenção merecida a eles.Em muitos casos, chegava cansado em casa e quando o telefone tocava e o número acusava na bina, eu simplesmente ignorava. Afinal de contas, o horário da novela é sagrado....rarara!
Sinto que estou fugindo do assunto por não querer expor uma situação que envolve um amigo e uma amiga minha.
Mas, se esse blog foi feito para fazer um auto exorcismo...vamos a ele então!
Ultimamente, meu grau de intolerância tem aumentado muito. Passei por várias situações na minha adolescência e começo da vida adulta onde fui crucificado por pais e conhecidos de vários amigos que tive, principalmente pelo “jeito louco de ser”, como diziam. Hoje, com 32 anos, me permito não passar por essas situações mesquinhas já sofridas. Até mesmo porque eu já tenho anticorpos em excesso na alma por esse tipo de mediocridade.
Esse meu amigo é uma pessoa muito bacana. Trabalhamos juntos por quase 6 anos. Nos odiávamos, pois ele namorava uma menina (que também trabalhava lá) e eu pedia a um colega meu que enfernizasse o coitado, dizendo a ele algumas peripécias sexuais que faria com a dita cuja dele. Quando passava por ele, o cara me fuzilava. Mas os anos passaram e o que gerou de tudo isso foi uma bela amizade.
Ele terminou o relacionamento de 6 anos com a tal “dita” e agora é um cara solteiro, boa pinta, com sua carta de alforria na mão para curtir a liberdade de um Don Juan. E eu, como sempre, dando meu apoio por esse seu novo ciclo. Já saímos, falamos de todos os assuntos e confesso que sentia muita cumplicidade em dividir minhas aventuras, tristezas e vice-versa.
Essa minha amiga, que vou chamá-la de “Dé”, é muito amiga da “dita”, ex do “Don Juan”. E eu sei que as duas já comentaram o quanto elas acham estranho eu estar muito íntimo do nosso Don Juan em questão.
Mas por que a encanação, vcs perguntam.
A resposta é simples. É incrível que no momento em que vivemos, com o acesso à informação, existam pessoas que ainda achem estranho um gay e um hétero ter uma relação sincera e sem nenhuma pretensão sexual de ambas às partes.
Mas Dita e Dé não pensam assim.
E é lógico que elas já expressaram ao nosso Don Juan a opinião delas.
O que Don Juan acha a respeito, sinceramente não me importa. Em nossas últimas conversas, ouvi dele várias desculpas, mentiras e descasos.
E o que eu tenho a dizer a respeito...
Apenas suspiro, cansado dessa situação a la Barrados no Baile!
E olha que nem idade pra isso eu tenho mais...rarara.
Adoraria ter escrito algo com mais humor. Mas meu coração não está a fim de rir agora.
Prometo recompensá-los no próximo texto.
Até!
Não é fácil ter uma rede de amigos. Vc encontra pelo caminho muita gente fútil, oportunista, e conta nos dedos em quem vc pode confiar.
Mas ainda não é nesse ponto que eu quero chegar...
Tenho vários grupos de amigos. Sempre tive um grande problema em administrar meu tempo para dar atenção merecida a eles.Em muitos casos, chegava cansado em casa e quando o telefone tocava e o número acusava na bina, eu simplesmente ignorava. Afinal de contas, o horário da novela é sagrado....rarara!
Sinto que estou fugindo do assunto por não querer expor uma situação que envolve um amigo e uma amiga minha.
Mas, se esse blog foi feito para fazer um auto exorcismo...vamos a ele então!
Ultimamente, meu grau de intolerância tem aumentado muito. Passei por várias situações na minha adolescência e começo da vida adulta onde fui crucificado por pais e conhecidos de vários amigos que tive, principalmente pelo “jeito louco de ser”, como diziam. Hoje, com 32 anos, me permito não passar por essas situações mesquinhas já sofridas. Até mesmo porque eu já tenho anticorpos em excesso na alma por esse tipo de mediocridade.
Esse meu amigo é uma pessoa muito bacana. Trabalhamos juntos por quase 6 anos. Nos odiávamos, pois ele namorava uma menina (que também trabalhava lá) e eu pedia a um colega meu que enfernizasse o coitado, dizendo a ele algumas peripécias sexuais que faria com a dita cuja dele. Quando passava por ele, o cara me fuzilava. Mas os anos passaram e o que gerou de tudo isso foi uma bela amizade.
Ele terminou o relacionamento de 6 anos com a tal “dita” e agora é um cara solteiro, boa pinta, com sua carta de alforria na mão para curtir a liberdade de um Don Juan. E eu, como sempre, dando meu apoio por esse seu novo ciclo. Já saímos, falamos de todos os assuntos e confesso que sentia muita cumplicidade em dividir minhas aventuras, tristezas e vice-versa.
Essa minha amiga, que vou chamá-la de “Dé”, é muito amiga da “dita”, ex do “Don Juan”. E eu sei que as duas já comentaram o quanto elas acham estranho eu estar muito íntimo do nosso Don Juan em questão.
Mas por que a encanação, vcs perguntam.
A resposta é simples. É incrível que no momento em que vivemos, com o acesso à informação, existam pessoas que ainda achem estranho um gay e um hétero ter uma relação sincera e sem nenhuma pretensão sexual de ambas às partes.
Mas Dita e Dé não pensam assim.
E é lógico que elas já expressaram ao nosso Don Juan a opinião delas.
O que Don Juan acha a respeito, sinceramente não me importa. Em nossas últimas conversas, ouvi dele várias desculpas, mentiras e descasos.
E o que eu tenho a dizer a respeito...
Apenas suspiro, cansado dessa situação a la Barrados no Baile!
E olha que nem idade pra isso eu tenho mais...rarara.
Adoraria ter escrito algo com mais humor. Mas meu coração não está a fim de rir agora.
Prometo recompensá-los no próximo texto.
Até!
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
O escafandro e a borboleta
Não tenho palavras para dizer o quanto esse filme lavou a minha alma ontem!!!
Quando recompor as energias, divido com vcs!
Quando recompor as energias, divido com vcs!
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
God bless you, Alberta!
Alguns artistas me davam muito medo quando era pequeno. E Alberta Hunter era uma delas. Nascida em Memphis, Tennesse, Estados Unidos, começou profissionalmente a cantar aos doze anos. Mas após a morte prematura de sua mãe, desistiu da carreira de cantora no auge do sucesso para trabalhar como enfermeira num período que durou vinte anos, voltando ao estrelato apenas em 1977, aos 82 anos de idade, permanecendo nos palcos até sua morte, em 1984.
Vi poucas vezes Alberta na TV. Mas quando a via, me assustava. Ela me lembrava a bruxa má do leste (ou oeste, whatever!) do Mágico de Oz, com aquele vozeirão grave e estrondoso.
E quando se apresentava, era como se tivesse incorpordado a Heleninha Roittman, de Vale Tudo! A mulher parecia ter tomado um banho de imersão de Red Label! Ou melhor: de Dimple, pois ela era coisa fina!
Quando Alberta morreu, fiquei imensamente triste com a sua morte. Tinha acabado de sentir de perto a morte de um ente querido com a morte de minha avó materna, falecida em 1983, aos 62 anos. Não fui ao enterro dela pois meus pais decidiram me poupar. Como se fosse resolver alguma coisa...
Como queria muito passar para dor de perder alguém, acabei me apegando na doce e rústica bruxa má do leste (para os mais puritanos, a essa hora da noite, vai ficar difícil acertar em qual ponto cardeal a louca de Oz morava!!!), que só conhecia virtualmente em uma simples televisão "National" (marca de tv na epoca) e que me deliciava em ver a sua maneira peculiar de interpretar grandes canções de jazz norte americano.
Só retomei ao mundo de Alberta vinte anos depois. Um dia, na casa de meu amigo Dante, nos aprontando pra sair, ele colocou uma música que imediatamente me remeteu àquela jovem senhora de idade. Eu não acreditava que ele, assim como eu, tinha ótimas lembranças quando ouvia Alberta Hunter em seu aparelho de som.
Saímos de sua casa com a alma leve. E prontos para dançar ao som de clássicos dos anos 80!
Afinal, Alberta precisava de repouso!
Vi poucas vezes Alberta na TV. Mas quando a via, me assustava. Ela me lembrava a bruxa má do leste (ou oeste, whatever!) do Mágico de Oz, com aquele vozeirão grave e estrondoso.
E quando se apresentava, era como se tivesse incorpordado a Heleninha Roittman, de Vale Tudo! A mulher parecia ter tomado um banho de imersão de Red Label! Ou melhor: de Dimple, pois ela era coisa fina!
Quando Alberta morreu, fiquei imensamente triste com a sua morte. Tinha acabado de sentir de perto a morte de um ente querido com a morte de minha avó materna, falecida em 1983, aos 62 anos. Não fui ao enterro dela pois meus pais decidiram me poupar. Como se fosse resolver alguma coisa...
Como queria muito passar para dor de perder alguém, acabei me apegando na doce e rústica bruxa má do leste (para os mais puritanos, a essa hora da noite, vai ficar difícil acertar em qual ponto cardeal a louca de Oz morava!!!), que só conhecia virtualmente em uma simples televisão "National" (marca de tv na epoca) e que me deliciava em ver a sua maneira peculiar de interpretar grandes canções de jazz norte americano.
Só retomei ao mundo de Alberta vinte anos depois. Um dia, na casa de meu amigo Dante, nos aprontando pra sair, ele colocou uma música que imediatamente me remeteu àquela jovem senhora de idade. Eu não acreditava que ele, assim como eu, tinha ótimas lembranças quando ouvia Alberta Hunter em seu aparelho de som.
Saímos de sua casa com a alma leve. E prontos para dançar ao som de clássicos dos anos 80!
Afinal, Alberta precisava de repouso!
Pra terminar a edição de hj
Não tenho palavras!
Final dos anos 80!
Começo de minha efervescência sexual!
Divirtam-se!
http://br.youtube.com/watch?v=tOyyrB1wj04
Final dos anos 80!
Começo de minha efervescência sexual!
Divirtam-se!
http://br.youtube.com/watch?v=tOyyrB1wj04
O que tenho escutado ultimamente...
Sou um apaixonadooo por música. Me movo por ela. E por várias!
Estou num revival anos 90. Na verdade o começo dos anos 90.
Tenho boas lembranças dos anos 90!
Mas para não ficar somente numa postura saudosista, segue abaixo algumas músicas que são relacionadas mais por situações dantescas do que por gosto. Caso elas tb tenham um significado para vcs, aproveito para deixar o link dos vídeoclipes. Mas sem olhar crítico, por favor. Vcs poderão vomitar.
2Unlimited - No One
http://br.youtube.com/watch?v=_kuMwVbO5EA
The KLF - Justified and ancient
http://br.youtube.com/watch?v=rh9EhaKzILw
Obs: reparem como a cantora tem o jeito da Dercy Gonçalves.
Snap - The Colour of Love
http://br.youtube.com/watch?v=5zAJWB43qIo
Estou num revival anos 90. Na verdade o começo dos anos 90.
Tenho boas lembranças dos anos 90!
Mas para não ficar somente numa postura saudosista, segue abaixo algumas músicas que são relacionadas mais por situações dantescas do que por gosto. Caso elas tb tenham um significado para vcs, aproveito para deixar o link dos vídeoclipes. Mas sem olhar crítico, por favor. Vcs poderão vomitar.
2Unlimited - No One
http://br.youtube.com/watch?v=_kuMwVbO5EA
The KLF - Justified and ancient
http://br.youtube.com/watch?v=rh9EhaKzILw
Obs: reparem como a cantora tem o jeito da Dercy Gonçalves.
Snap - The Colour of Love
http://br.youtube.com/watch?v=5zAJWB43qIo
à procura de um estado são
Depois de muuito tempo sem atualizar o blog, me veio uma vontade DANADA de escrever! Sério, sabe aquela sensação de querer gritar com vcs todos pra chamar atenção. Dizer "Ei, me dá atenção! Vamos conversar algo de útil. Com conteúdo...
Sábado passado aproveitei o clima bucólico que estava a cidade para aproveitar o dia, afinal de contas, conhecendo meu temperamento herodiano, não teria saco pra sair à noite.
Pois bem. Me deu uma vontade imensa de fazer uma epopéia cinéfila e lá fu eu assistir dois filmes.
Cheguei na avenida Angélica para pegar o "buma" rumo à Paulista. Estava na esquina da avenida quando vi dois ônibus passarem (Murphy baixou e quis fazer um brunch!). É lógico que emanei do meu ser todas as vibrações negativas possíveis no motorista, cobrador, aqueles "seres humildes" sentados curtindo o nada e o ócio.
Fico eu esperando 15 minutos e olhando para uma senhora (uma doméstica, presumo) lokaaa pra bater um papo. Sabe essa pessoas que não tiveram atenção na vida, nem o carinho dos pais, que devia ficar jogada em algum estábulo, brincando com a escumadeira e a concha pensando na tenra cabecinha dela que esses utensílios eram bonecas de porcelana...
Enfim, a "tia" tava a fim de atenção. O duro é aguentar aquele diálogo clichê, do tipo "Tá quente hj, né fio (repare no "fio", mas o correto na verdade é filho)".
Ai, Miserere Nobis!
O ônibus veio (Jesus me defenda!). Entrei na correria e deixei a tia no ponto a espera de seu bumba.
O duro de entrar no ônibus, foi sentir aquele cheiro insuportável de margarina vencida! Como acredito que tudo que vc deseja volta em dobro, tive minha cota garantida em ver pessoas estranhas com aquele ar meio "twin peaks" te encarando.
Como pedi perdão a Deus naquela hora!!!
Até rezei pra doméstica...rararara!
Mas o trajeto durou pouco e minha penitência...cumprida!
Sábado passado aproveitei o clima bucólico que estava a cidade para aproveitar o dia, afinal de contas, conhecendo meu temperamento herodiano, não teria saco pra sair à noite.
Pois bem. Me deu uma vontade imensa de fazer uma epopéia cinéfila e lá fu eu assistir dois filmes.
Cheguei na avenida Angélica para pegar o "buma" rumo à Paulista. Estava na esquina da avenida quando vi dois ônibus passarem (Murphy baixou e quis fazer um brunch!). É lógico que emanei do meu ser todas as vibrações negativas possíveis no motorista, cobrador, aqueles "seres humildes" sentados curtindo o nada e o ócio.
Fico eu esperando 15 minutos e olhando para uma senhora (uma doméstica, presumo) lokaaa pra bater um papo. Sabe essa pessoas que não tiveram atenção na vida, nem o carinho dos pais, que devia ficar jogada em algum estábulo, brincando com a escumadeira e a concha pensando na tenra cabecinha dela que esses utensílios eram bonecas de porcelana...
Enfim, a "tia" tava a fim de atenção. O duro é aguentar aquele diálogo clichê, do tipo "Tá quente hj, né fio (repare no "fio", mas o correto na verdade é filho)".
Ai, Miserere Nobis!
O ônibus veio (Jesus me defenda!). Entrei na correria e deixei a tia no ponto a espera de seu bumba.
O duro de entrar no ônibus, foi sentir aquele cheiro insuportável de margarina vencida! Como acredito que tudo que vc deseja volta em dobro, tive minha cota garantida em ver pessoas estranhas com aquele ar meio "twin peaks" te encarando.
Como pedi perdão a Deus naquela hora!!!
Até rezei pra doméstica...rararara!
Mas o trajeto durou pouco e minha penitência...cumprida!
Por que que a gente é assim...
Fiquei "matutando" o dia inteiro com essa música do Barão Vermelho na minha cabeça...
Por que que a gente é assim..
por que eu sou assim...
...complicado...
...irritado...
rabugento...
Semana passada estava no refeitório almoçando com colegas de trabalho. E eu ficava um pouco irritado com os assuntos que surgiam...além das pessoas que eu tinha que suportar na mesa...
Mas apesar de tudo.,....quis fazer a linha simpática...
No decorre da conversa, um estimado ser presente me questiona:
"Meu Deus, como vc se irrita fácil com as coisas.."
E eu, com cara de quarta parede, indago: "mas como assim, por que vc diz isso..."
E ele continua:
"mas sério, agora. Me diga pelo menos uma coisa que vc não se irrita nesse mundo de meu Deus. Pelo menos uma vai!"
E eu, com o raciocínio rápido que me é peculiar, solto aquela que foi a frase do dia:
"O silêncio não me incomoda!"
Por que que a gente é assim..
por que eu sou assim...
...complicado...
...irritado...
rabugento...
Semana passada estava no refeitório almoçando com colegas de trabalho. E eu ficava um pouco irritado com os assuntos que surgiam...além das pessoas que eu tinha que suportar na mesa...
Mas apesar de tudo.,....quis fazer a linha simpática...
No decorre da conversa, um estimado ser presente me questiona:
"Meu Deus, como vc se irrita fácil com as coisas.."
E eu, com cara de quarta parede, indago: "mas como assim, por que vc diz isso..."
E ele continua:
"mas sério, agora. Me diga pelo menos uma coisa que vc não se irrita nesse mundo de meu Deus. Pelo menos uma vai!"
E eu, com o raciocínio rápido que me é peculiar, solto aquela que foi a frase do dia:
"O silêncio não me incomoda!"
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Chaka Kan sai da tumba!!!!
Gente,
quem diria que eu ainda iria ouvir falar da Chaka Kan...lembram dela...
Estou teclando no msn com um amigo do Rio, falando de um assunto que eu amo..música.
Assim como eu, ele é fã ardoroso Prince.
Mas eis que surge, de repente, o assunto de que Chaka Kan lançou álbum novo.
Como assim, álbum novo...
E de onde surgiu o renascimento de Chaka...
Tiraram ela do embalsamento...rarara.
Numa coisa, concordamos: Chaka Kan é uma artista com um puta potencial em sua voz. Mas, infelizmente, esses ratos de gravadora se preocupam mais com a estratégia de marketing para vender um álbum.
E jogam sintetizadores na coitada.
Quem se lembra dela apenas pelo hit "I feel for you" (música composta por ninguém menos que Prince!), aconselho a se jogar no youtube e "pescar" algumas coisas dela...esqueça o lixo tóxico musical dos anos 80..concentrem-se nos anos 70.
E o duro é que depois dde "I Feel for you", ela foi esquecida..e relembrada por aquele purgante toxicômano da Whitney Houston...
Jesus me abane!!!
quem diria que eu ainda iria ouvir falar da Chaka Kan...lembram dela...
Estou teclando no msn com um amigo do Rio, falando de um assunto que eu amo..música.
Assim como eu, ele é fã ardoroso Prince.
Mas eis que surge, de repente, o assunto de que Chaka Kan lançou álbum novo.
Como assim, álbum novo...
E de onde surgiu o renascimento de Chaka...
Tiraram ela do embalsamento...rarara.
Numa coisa, concordamos: Chaka Kan é uma artista com um puta potencial em sua voz. Mas, infelizmente, esses ratos de gravadora se preocupam mais com a estratégia de marketing para vender um álbum.
E jogam sintetizadores na coitada.
Quem se lembra dela apenas pelo hit "I feel for you" (música composta por ninguém menos que Prince!), aconselho a se jogar no youtube e "pescar" algumas coisas dela...esqueça o lixo tóxico musical dos anos 80..concentrem-se nos anos 70.
E o duro é que depois dde "I Feel for you", ela foi esquecida..e relembrada por aquele purgante toxicômano da Whitney Houston...
Jesus me abane!!!
rápidas rasteiras
Depois de ter ficado sem fôlego com o capítulo da novela A Favorita, consegui ter forças pra escrever algo bem rápido...
Como estou com o espírito mais tranqüilo, segue uma notinha que logicamente os sites de fofocas já devem ter colocado...mas não na primeira página, pois a personagem em questão é pífia demais pra ser destaque.
Sabe aquela "uma" que tinha um programa sobre bichos na rede TV..a paquita contemporânea do ibama..Luísa Mel...
Não é que a coitadinha foi demitida!!!
O dó!!
Não se preocupe Luísa...garanto a vc que qualquer zôológico ou loja de pet shop terá o maior prazer de contratá-la...RARARARARARA!!!
Como estou com o espírito mais tranqüilo, segue uma notinha que logicamente os sites de fofocas já devem ter colocado...mas não na primeira página, pois a personagem em questão é pífia demais pra ser destaque.
Sabe aquela "uma" que tinha um programa sobre bichos na rede TV..a paquita contemporânea do ibama..Luísa Mel...
Não é que a coitadinha foi demitida!!!
O dó!!
Não se preocupe Luísa...garanto a vc que qualquer zôológico ou loja de pet shop terá o maior prazer de contratá-la...RARARARARARA!!!
sábado, 2 de agosto de 2008
O Mundo...delira!
Bom..
Por onde começar...
A idéia desse blog não é escrever casos psiquiátricos, ou contos de metalinguagem.
Sempre tive problemas para lidar com a autenticidade. E acredito que muitos (repito:muuiitos!) tb tenham. Seja no seu trabalho, na faculdade, com a família, enfim...todos nós maquiamos um personagem para agradar a tudo e a todos. É a forma que temos para fazer o nosso marketing pessoal. Por vários anos maquiei diversas “personas” para conseguir não só o destaque entre amigos como tb aproveitar desse momento tão oportunista para conseguir tudo o que eu queria.
Sim, assumo que por várias vezes encarnava um Maquiavel...ou uma Maria de Fátima, de Vale Tudo, para manipular as pessoas.
E não me arrependo por isso...
Ok...me arrependo por alguns...
Ta bom....me arrepndo por vários, ok..
NOTA DO ORÁCULO: espero que vcs não se incomodem com o que foi escrito acima, afinal de contas reforço que todos temos esse lado, digamos, obscuro e que ninguém – sabiamente – quer mostrar.
Mas pretendo mostrar de uma forma bem-humorada todas as personas que inventei. Elas não tem nome, mas personalidades. E foi necessário eu criar essas “marionetes” para sobreviver...
É meu exorcismo que começa...
Lógico que o assunto não será só esse...O mundo de Lira irá tratar de uma forma bem ácida e corrosiva assuntos referentes a comportamento, cotidianos e duas grandes paixões que me acompanham: a televisão (na qual trabalho) e a música (que me ajudou a sobreviver).
Boa leitura.
Por onde começar...
A idéia desse blog não é escrever casos psiquiátricos, ou contos de metalinguagem.
Sempre tive problemas para lidar com a autenticidade. E acredito que muitos (repito:muuiitos!) tb tenham. Seja no seu trabalho, na faculdade, com a família, enfim...todos nós maquiamos um personagem para agradar a tudo e a todos. É a forma que temos para fazer o nosso marketing pessoal. Por vários anos maquiei diversas “personas” para conseguir não só o destaque entre amigos como tb aproveitar desse momento tão oportunista para conseguir tudo o que eu queria.
Sim, assumo que por várias vezes encarnava um Maquiavel...ou uma Maria de Fátima, de Vale Tudo, para manipular as pessoas.
E não me arrependo por isso...
Ok...me arrependo por alguns...
Ta bom....me arrepndo por vários, ok..
NOTA DO ORÁCULO: espero que vcs não se incomodem com o que foi escrito acima, afinal de contas reforço que todos temos esse lado, digamos, obscuro e que ninguém – sabiamente – quer mostrar.
Mas pretendo mostrar de uma forma bem-humorada todas as personas que inventei. Elas não tem nome, mas personalidades. E foi necessário eu criar essas “marionetes” para sobreviver...
É meu exorcismo que começa...
Lógico que o assunto não será só esse...O mundo de Lira irá tratar de uma forma bem ácida e corrosiva assuntos referentes a comportamento, cotidianos e duas grandes paixões que me acompanham: a televisão (na qual trabalho) e a música (que me ajudou a sobreviver).
Boa leitura.
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