Num bate rebate rápido que tive agora pouco com Julia, a filha dos meus amigos Mauro e de Rosita, pelo Facebook, me veio uma reflexão. A Julia postou no facebook que esta “escutando aos berros no celular, no ônibus, ‘não interessa Michele, eu sou o homem da casa!’ (risos)
Ela complementou: ‘Como não sentir aquela coceirinha de dar na cara dele?’ E aí eu comentei, de forma rasputiniana o seguinte: ‘ eu tive foi tesão, isso sim’ (risos). Jogar energia na boca de lobo à toa pra que¿ É tão simples administrar. Você faz o bofe acreditar que ele realmente manda na relação. E, no meu caso, a gente simplesmente manipula. Como um fantoche. Garanto que (risos) gente recebe o que ele tem de melhor pra dar quanto fica com o ego inflado.
Semana bem
agitada. Na sexta passada, recebi a visita de minha amiga Bruna.
Trabalhamos juntos no SESC, mas agora ela encontrou a luz como (risos) Caroline
em Poltergeist e está dando aula no SENAC. Não nos víamos há um bom tempo.
Tricotamos horrores sobre vários assuntos, entre eles a política. Eu disse a
ela que tinha parado de ler e comentar sobre o assunto nas redes sociais porque
as pessoas andam muito violentas. Chegam a fazer comentários extremamente calcados
na ignorância. Isso é para ambos os lados. Você não sabe em quem acreditar por
causa de um certo radicalismo, de ambas as partes. E um certo “extremismo”. Por um lado, temos a incompetência da “Vil e má” que não consegue sustentar o
seu governo, com uma recessão econômica, digamos, preocupante. Fora ter dado o
azar de governar num momento em que há um ódio explícito ao PT, dadas a todas
as circunstâncias de escândalos, começadas no governo Lula; por outro lado, o
impeachment está sendo manipulado por uma quadrilha de pelo menos “um” bandido
que já é RÉU e que nada se fala a respeito dele. Aliás, o PMDB é a puta mãe de
todos nós da política brasileira. Pena o PT ter feito pacto com o Diabo. Agora
está pagando por isso. Graças a Deus que Bruna e eu falamos de outras coisas
tomando um bom vinho rose francês. Pedimos pizza. Elogiei seu filho mais novo,
Miguel, que é uma graça.
No sábado, ao acordar, meu celular tinha falecido. Nem meu carregador ajudou. Pra
piorar, a fonte do carregador do meu paleozóico notebook também tinha cometido
um suicídio. Fui ligar em alguma assistência técnica e o telefone (risos)
estava descarregado. Ilhado em meu próprio apartamento. Isso porque eu
estava disposto a fazer uma maratona Netflix (risos). Aí você tem que se apressar para
ir trocar o seu aparelho em pleno sábado de sol. Me colei e fui de subway até o Shopping
Paulista. Tinha uma loja da Claro lá que te atendem razoalvelmente bem. Entrei e a maquininha da senha estava no “pause”
. Quer dizer, quebrada (risos). O
vendedor me abordou e perguntou o que eu queria. Falei que iria trocar de
celular. Seu nome é...whatever!. E aquela
ladainha capitalista de me oferecer um aparelho mais moderno, essas bobagens
que me dão estafa emocional. Como estava com pressa perguntei as opções. Quando
fechei o que queria, ele foi consultar o sistema, que “demorava alguns
minutinhos”. Depois de quinze minutos, veio com o papo de que havia um débito
no sistema. Perguntei qual era o débito e ele respondeu que “o sistema não
conseguia localizar de onde”. Que sistema mais estúpido é esse? (Nessas horas eu penso em agradecer a Deus pela existência de Freud. Só a terapia salva). Saí puto para
ficar uma semana em definir se mandava arrumar na assistência técnica, se dava
truque em (risos) ir na 25 de março ou se comprava outro. O jeito foi relaxar.
Comi um “quilão” e voltei para casa. Para espetar uma navalha na carne, lendo “Amores
Líquidos”.