Sempre tive problemas em lidar com qualquer “elemento surpresa” em minha vida. Nem para o bem e muito menos para o mal.
Me apresentei no guichê e de uma forma bem simpática (vamos combinar: eu sou uma simpatia, não acham?) me dirigi ao atendente e perguntei onde faria o despacho ê ê de minha mala e de minha pessoa rumo a Ilhéus para seguir adiante em direção a Itacaré.
A atendente, retribuindo a simpatia, disse calmamente:
“Ilhéus? Xiiiiiiiiiiiiiiiii, senhor, o avião com destino a Ilhéus já decolou!”
Juro que tive um “Momento Flora com cara de paisagem”.
Fiquei em choque!
Isso me fez lembrar daquela brincadeira que o Sílvio Santos fazia no extinto programa Domingo no Parque (ok, ok eu me entrego..eu assistia, ok?), onde ele colocava um bando de catarrentos numa pista de dança e como um sultão da Pérsia, ele fazia os pirralhos suarem até desfiar o tênis Montreal que eles ganhavam no programa. Quando a música parava, todos tinham que ficar parados...
...para a diversão dele começar...
E olha: desde pequeno eu já via o quão sádico o homem do baú era com os doces pimpolhos. Como ele tinha prazer em judiar deles.
Voltando a nossa história...
Minha reação de estátua durou poucos segundos. A atendente viu o quanto eu fiquei atônito e perplexo. Imediatamente, ela me encaminhou ao supervisor da Gol.
(*Obs: guardem bem o nome da empresa de aviação acima mencionada.)
Chegando no check-in, vi duas moças que tinham perdido o mesmo vôo, na mesma situação em que me encontrava.
E detalhe: cheguei exatamente na hora para o meu check-in, uma hora antes do horário marcado na passagem para o meu embarque.Peguei o tal supervisor explicando para as moçoilas que o avião precisou sair mais cedo pois o aeroporto em Ilhéus não funcionava à noite, que esse tipo de transtorno acontece..e bibibi..e bóbóbó...
