Acordei no sábado de manhã para arrumar a mala. Prefiro fazer a mala no dia, pois se eu fizer antes, meu senso de neurose da vida moderna ficará no automático, a ponto de eu abrir toda hora a mala feita para ver se eu não esqueci de colocar algo que falta dentro.
Betina, minha amiga já mencionada nesse blog, se ofereceu para me levar para o aeroporto internacional de Cumbica. O trânsito na Marginal Tietê estava um porre. É incrível como em pleno final de semana eu tenho que me estressar com engarrafamentos e pessoas gritando, buzinando pedindo passagem, como se a buzina pudesse resolver essa situação cansativa. Em momentos assim de plena tensão no trânsito, uma das formas de deixar a minha baiana “bem baixa” e medito a seguinte frase:
“Na Faixa de Gaza, é bem pior!”
Ao som do cd “O Samba Poconé”, mega hit gigabyte plus advantage do Skank, procurei me aliviar fazendo coreografias no carro e gritando feito vaca no cio todas as canções.
...mesmo que cantadas errado, diga-se de passagem!