Não gosto de ver o blog às moscas...
Mas, pra ser sincero, devido ao mais puro ócio em que me encontro ultimamente, só agora – 1 da manhã – é que encontro ânimo para postar algum texto, com a cobrança de ter algo atrativo para vocês se deliciarem um pouco.
Fiquei feliz com a repercussão da última edição. Não esperava que ela fosse ter tantos acessos. Mas, com isso, vem a cobrança de não deixar a peteca cair por aqui.
Para os desavisados, estou com pneumonia. Estou em repouso absoluto para me recuperar e voltar a vida de mucamo branco, afinal de contas, ainda não vivo de renda. Fiquei essa semana no hospital por cinco horas, fazendo uma porrada de exames. E com um médico um pouco cínico, digamos assim.
Como é horrível ficar nas mãos deles! Principalmente se ele não for com a sua cara. Ou se ele tiver num mau humor por ter brigado com a esposa, ou se estressado no trânsito. Imagine a carga negativa que vc tem que absorver desse distinto filho de uma puta, além da dor que vc está tendo na frente dele, pedindo pelo amor de Deus uma receita milagrosa para sair curado e prosseguir com a vida.
Mas isso a gente só assiste no Grey´s anatomy.
Ou...na Ilha da Fantasia...rarara...
Obs: como era chato aquele Tatoo!
Cheguei no hospital já nem agüentando comigo. Fui sozinho, pois tenho o péssimo hábito de pedir um help pra alguém me ajudar. Detesto a vulnerabilidade humana. E detesto mais ainda quando alguém me vê num estado como esse. É como se eu tivesse pedindo esmola, entende?
A consulta com o médico até que foi rápida. Entrei na sala, me sentei e ele começou a me examinar. Quando ele tocou em meus gânglios (não pensem besteira, por favor), o primeiro susto da noite. Ele me olhou e me perguntou de uma forma bem “amável”:
- Você tem HIV...NÉ?
Um médico perguntar se vc tem HIV, se já fez o exame, é comum. Sei disso! O foda foi ele ter acentuado o NÉ na questão. Juro que fiquei olhando pra ele e comecei a criar em minha mente a imagem dele entrando em estado de combustão, pegando fogo e saindo como uma prostituta sudanesa do hospital. E se definhando, aos poucos.
O próprio doutor se arrependeu depois do tom da pergunta feita e me tratou depois como se fosse um amigo de longa data. Mas pra quem tinha ficado 5 horas no hospital, fazendo vááários exames..era o mínimo...NÉ!
E pra ficar bem claro. Não foi dessa vez que a “Cidinha” me pegou.
E apesar de estar com os pulmões bichados...respiro aliviado!
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Sempre prezei pessoas de bom gosto para se vestir. Uma roupa pode refletir o seu estado de espírito, seu (mal) humor. Você pode brincar perfeitamente com a moda. Não é necessário ser fashionista. Mas ter bom gosto é essencial!
Sempre gostei de fazer belas e boas caminhadas pelo bairro de Higienópolis. Adoro ficar olhando os tipos de prédios, a região arborizada e bem cuidada pela população local. O que me desagrada é o fato das meninas, moças e mulheres moradoras do bairro não terem um certo cuidado ao se produzir, ou pra ser mais direto, se vestir bem. Elas parecem usar uniforme de penitenciária, pois todas se vestem igual. Colocam uma blusa branca básica – e amassada – e um vestido que parece meu pano de chão. Elas ficam parecendo caixa de papelão, sabe? E quando eu vou tomar meu chá de capim cidreira numa padoca que adoro – na Baronesa de Itu com a Albuquerque Lins – eu fico observando elas passarem, estarrecido com o mal gosto delas. E o pior é que não é por falta de dinheiro que elas se vestem parecendo um mausoléu. Por mais que eu deteste a Xuxa - vulgo Buba, de Renascer - fico pensando que ela bem que poderia ressuscitar aquele quadro que ela tinha em um de seus vários (péssimos) programas, o Transformação. Se bem que no caso delas, haja tubo de argamassa Quartzolit com Embellezze pra fazer milagre!
Ou quem sabe, se a criadora da boneca Barbie fizesse uma versão da anoréxica boneca tendo como inspiração essas mulheres sem vaidade nenhuma.
Alguém pensou na... Barbie Exorcista....rarara!
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Meu fim de ano foi espetacular. Viajei para Sergipe, único lugar do Nordeste que eu ainda não conhecia. E que grata surpresa em ver uma cidade limpa e organizada para receber turistas. Até o final do ano, darei informações mais detalhadas sobre os lugares que conheci e que pude lavar minha alma, contemplando a beleza dos principais points turísticos da cidade.
Mas, para aguçar a curiosidade de vcs, posso garantir que Mangue Seco é um lugar único, um paraíso necessário para quem decidir tirar uns dias para conhecer esse estado.
E se a Tieta deu o ar da graça em ficar berrando que nem cabrita pelas dunas de Mangue Seco, eu também emprestei minha bela imagem como complemento da paisagem paradisíaca desse lugar.
Morram de inveja, 3° mundistas!!!!
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ME VICIEI EM GOSSIP GIRLS!
Confesso que todas as vezes que entrava na locadora e passava pela ala de seriados, eu olhava com desdém todas às vezes que ficava em frente à Gossip Girls!
E se arrependimento matasse...com certeza já estaria no 5° escalão do inferno tostando! Afinal de contas, do que me interessa a vida de um bando de high societies teens? Por acaso eles acrescentariam em algo à minha lacrimejada vida?
Pois é...
Há um tempo atrás, estava com uma vontade ABCEGA, ABMUDA, ABSURDA de pegar uma sitcom para eu assistir. Já estava com um clássico na minha cestinha: E Deus criou a mulher, com Brigitte Bardot , filme indispensável na vida de qualquer pessoa com ótimo senso crítico e bom gosto. Peguei também aquele lixo não reciclável chamado Jogos do Poder, com o ChaTom Hanks no papel de um político playboy e da Julia “Sempre serei Arlinda Mulher” Roberts. Em 10 minutos de filme, eu arremessei a caixinha do dvd longe de tanto ódio.
Nem preciso dizer se gostei do filme, né?
Voltando à Gossip Girls: comecei a assistir a série no sábado à noite e varei madrugada adentro com as intrigas de jovens colegiais da aristocracia norte-americana. Apesar do roteiro das situações previsíveis do seriado, eu não paro de comentar com todos os meus amigos e colegas que a série retrata que pode haver, sim, uma relação de inveja ente amigos, a ponto de se desejarem que queimem no centro do inferno. Mostra o quanto é odiável quando um amigo se torna o mais popular e o mais querido da turma, enquanto você se torna a sombra dele. Por mais difícil que seja encarar situação, essa dura realidade já passou com certeza na vida de TODOS que lêem esse blog.
Seria a vida de Flora e Donatela...no Ensino Médio...rarara
Mas com muito mais glamour, of course!
E a grata supresa da série é que todas as intrigas são feitas através de um blog de uma garota misteriosa. E é lógico que todo mundo – incluindo os “mocinhos” da série – acessam o site para se embebedar do veneno pérfido e destilado da tal “Garota do Blog”, que em inglês significa Gossip Girls.
Não é que pintou aquela vontade de fazer um blog de intrigas...
Alguém aí já pensou em acessar GOSSIP FAGS?....rarara
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Um assunto me intrigou hoje conversando com um colega no MSN: disse à ele que pretendia levar uma vida completamente careta daqui por diante. Para minha surpresa, ele ficou indignado com minha opção. Disse que eu era interessante demais pra ele ter que me ver “encaretando”. Resolvi levar adiante a discussão, por telefone e e-mail. Nunca pensei que pudesse ter um retorno tão negativo com essa possível nova fase de minha vida. Resumindo, a maioria sugeriu que eu fizesse terapia, pois estaria matando a minha identidade. Outros disseram que eu estava sufocando minha autenticidade.
E eu pergunto: é tão ruim assim ser careta?
Sei que pode ser uma fase, mas estou completamente desestimulado a sair à noite num final de semana, por exemplo. Ficar enchendo a cara de cerveja, ir numa boate onde você vai encontrar o mesmo pessoal medíocre, que não te acrescenta em nada; vai ouvir pena enésima vez a mesma seqüência musical na pista de dança. Até no seu hall de amizades, esse cotidiano cansa: você sai com o mesmo amigo, no mesmo lugar...vira um círculo vicioso! Por mais carente que eu seja, tenho que impor limite ao mal gosto. Sair à noite no final de semana não tem me acrescentado em nada. Quero mudar um pouco meus hábitos, quero que eles se tornem mais saudáveis. Fazer um jantar, por exemplo. Estou no pique de retomar esse velho costume em minha casa. Modéstia à parte, adoro cozinhar. E cozinho bem.
Deixa a “pneumo” ir embora, pra botar esse plano em dia.
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Como fiquei horas no hospital, não tinha outro remédio para aguardar o resultado dos exames, que não fosse a TV. Ao lado de uma sexagenária amarela, sem cor nenhuma, dormindo de boca aberta e roncando, e de uma menina entubada, fiquei assistindo a novela das nove da Globo. Aliás, eu nunca tinha assistido um capítulo que fosse. Nos primeiros quinze minutos da novela, só passava os personagens dançando. Perguntei pra enfermeira se ela podia deixar a televisão na tecla MUTE, pois se ficasse no mudo, eu iria entender o que estava se passando, afinal de contas, não tinha diálogo algum no folhetim. É de uma chatice indescritível! Se eu tivesse um marca passo, ele iria parar na hora, de tanto tédio que tive!
Aos amantes do futebol, uma pergunta: por que o Cléber Machado chora tanto pra narrar um jogo de futebol¿ Juro que vou encaminhar minha amiga (Fluoxe)Tina pra ele se animar um pouco.
Se joga na Tina, Cleber....rarara! Você está precisando.
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Semana que vem tem mais. Até!