Domingo,
25 de maio de 2014. Tinha me esquecido de desligar o celular.
Vários recados no whatsapp. Na maioria, de “amigos” querendo “marcar algo pra
fazer” (risos). Troquei mensagem com Helô para assistirmos o filme “Gata velha
ainda mia”, com a Regina Duarte. Nunca fui fã dela, pra se dizer a verdade.
Sempre a achei um blefe. Ok, ela fez Malu Mulher, que foi um marco na
teledramaturgia: uma série que abordou a emancipação feminina, em plena época
de ditadura. É de se tirar o chapéu. Mas a Porcina que ela fez em Roque
Santeiro era afetada demais. Acho que Betty Faria faria melhor (risos). Teve a
Raquel, em Vale Tudo. Pena que ela não contava com Glória Píres e sua
inesquecível Maria de Fátima, que não só a tombou, como roubou a cena na
novela. Fora a avó que eu nunca tive – Odette Roittman. Mas isso é outra
história que não estou muito a fim de desenvolver agora.
Passei no shopping Frei Caneca – a meca gay do consumo,
para comprar os ingressos. A sessão estava marcada para às 18h30. Comprei e fui
a uma livraria, por sinal bem bacana. Vi um catálogo do Escher, mas achei caro.
Sentei-me e continuei a saga da família Buendía. A narrativa criada por García
Márquez faz a minha imaginação adentrar o povoado de Macondo e não querer sair
mais de lá, apesar de todo sangue derramado, consequência da guerra que durou
anos, pela liberdade do povoado. Apesar de todo o sangue, preferi ficar no meu
imaginário, com as personagens do livro, do que ver aquele bando de bichas
carão, jurando que são cheias de conteúdo, mas que são ocas como árvores
podres. Almocei no Zeffiro com Helô. Degustamos um tempranillo ótimo. O
Tagliarini com ragu de rabada estava divino. E Regina Duarte me convenceu. Acho
que vou ter que rever meu conceito sobre ela. #sqn.
E no espírito de voltar a vida real. A segunda-feira
está chamando.