quarta-feira, 9 de dezembro de 2015



Acordei cedo, na terça, para fazer exames de rotina. Se eu tiver que fazer uma enquete perguntando qual foi o exame que mais fiz neste ano, a ultrasonografia abdominal é de longe a campeã. Só para detectar a hérnia foram três (risos). Pra fazer a cirurgia mais duas. E a de hoje fecha com chave de ouro o topo no pódio. Fui de metrô até a Estação Paraíso e caminhando até chegar ao laboratório Salomão Zoppi. Rezando para não estar cheio de gente, pois estava com a bexiga semi cheia. Não pude urinar ao acordar e o mal humor começou a imperar. Sem dúvida, esse exame é moralmente repulsivo em fazer. Chegada ao laboratório, pit stop na senha e aguardar. E uma trilha tranquila no Ipod.


Depois da orientação da atendente, me dirigi ao setor Amarelo para pegar a coleta....da “amarela” (risos). Perguntei para a atendente com cara de crente pentecostal qual exame faria primeiro e ela não soube responder. Quer dizer, não teve segurança em dar uma resposta coerente. Acho que ela esperou ser ungida pelo Espírito Santo, mas como (risos) Ele não agiu, me “orientou” a perguntar a uma das enfermeiras no setor Azul, subindo as escadas. Foi o que me restou fazer. Mas ela foi simpática na hora de me entregar o recipiente da coleta.

Por sorte, foi uma médica que fez o exame. São mais delicadas em passar aquele biliquê em forma de consolo na sua barriga. Detesto homem para fazer a usg. Quase arranquei os pêlos do peito de um, no Samaritano. O que ele achava que eu fosse, uma estrada de pavimentação? 
Ficamos conversando e ao mesmo tempo, dando uma olhada de quina no aparelho visual. Segundo ela, “não estava detectando nada: rins normais, vias urinárias ok e próstata também sem problemas”, mas não fiquei muito satisfeito com a resposta. Como também fiz a coleta de urina, vou aguardar os resultados.





Cheguei na TV, já trabalhado na discrição, sondar o ambiente para ver quem iria na “festa das medalhas”, uma comemoração para quem trabalha há 20 e 30 anos no SESC. Estava muito a fim de ir, pois alguns amigos e vários colegas com quem trabalhei seriam homenageados. Aí percebi que já estava tudo definido sobre quem iria, sem ninguém me perguntar se eu gostaria de ir. Fiquei muito puto. Pelo menos minha raiva me ajudou bastante durante o dia. Acabei resolvendo alguns assuntos “puxados” sem precisar incomodá-los.


 Na pausa para o almoço, fui almoçar com Val, no Moinho. Estava super vazio. O menu não estava lá essas coisas, mas resolvi ficar. Foi bom para papearmos bastante. Ela está apreensiva, pois o prédio onde mora está correndo risco de ser interditado, por causa de um colégio estadual que fica acima do prédio dela. Tomamos um café e fomos dar uma volta. Encontramos Lucy, uma colega de trabalho, e ela chegou super feliz para me perguntar se eu iria na festa. Fiquei com aquela cara de paisagem, sem saber do que ela estava falando e perguntei: “que festa”. Ela ficou surpresa, me pegou para me levar, de canto, e me disse que os colegas estavam combinando uma festa para os funcionários. Até aí, tudo bem, pois já sabia que oficialmente não teríamos festa de fim de ano, totalmente compreensível em tempos de crise. Mas extraoficialmente estava "boiando". Voltando a Lucy, ela acabou falando que era uma mobilização pelo Facebook e me pediu para que eu passasse meu face para ela e, assustado, eu disse “não” (risos).  Não fui grosseiro, mas desconversei. Ela insistiu para que eu fosse à festa e ficou de me mandar por e-mail. A festa de encerramento do ano será na quadra da escola Camisa Verde e Branco. E terminou dizendo que era uma festa secreta. Quer dizer, não é mais (risos).



E eu estou na mobilização para indicarmos um belo terapeuta para o Michel Temer. Por Deus, nunca vi algo tão tosco, vindo de um parlamentar "experiente" como ele, em fazer a linha magoada e escrever uma cartinha cheia de coitadismos. Quer dizer, se ele diz que tem mágoa há mais de cinco anos, por que resolveu manter a parceria?