sexta-feira, 4 de dezembro de 2015



Muito sem humor, ultimamente. Acabei me esquecendo de pagar as contas, o que tem me irritado bastante: de esquecer as coisas e o que fazer. Depois de 2 meses em estado alfa, até que resisti bem com a pressão da vida moderna tardia. E pra ajudar, minha terapeuta manda um whats avisando que a ex-sogra morreu e que estava cancelando a sessão. Justo agora que preciso retomar os florais, terei que aguardar mais uma semana. Espero não me irritar facilmente. Senão terei que seguir o conselho da bruxa má: “Vomita essa maçã, Branca de Neveee!!” (risos)


De subway pela linha amarela e minha mente deu uma bela abstraída da vida primata ao redor. Fiquei pensando no jogo de quarta, na final da Copa do Brasil e foi emocionante. Estou voltando a ter gosto em assistir um bom futebol brasileiro. E eu acompanhei um campeonato que não dava a mínima bola. Acompanhei quase todos os jogos, incluindo o do meu time. Sim (risos) eu tenho time. E fico feliz por ter prevalecido a ginga do futebol moleque, malandro. Tanto Palmeiras, quanto Santos – este, principalmente, com um time de meninos com garra e uma malemolência, típica de nossa brasilidade, em dibrar, em dar um toque malandro na maneira de jogar. Deu gosto ver a performance dos dois times. Confesso ter tido uma queda para ver o Santos ganhar por nutrir (risos) uma paixão platônica por Lucas Lima. E nada é tão prazeroso do que ver um jogo ao lado de um amigo bofe. Ewerton passou em casa para dar um “oi” e batermos um papo até ele me dizer que era palmeirense. Pronto. Liguei a TV e assistimos até o final, nos pênaltis. E aquela típica mão na perna e a postura de juiz falando sobre os dribles, as táticas, isso tudo enobrece a cultura futebolística brasileira. E ainda te tratar como se não soubesse falar de futebol. Só faltou me pedir para vestir um avental e fazer uns "carbo" pra ele se alimentar (risos). Nunca ouvi um cara gritar tão alto com a vitória de seu time. Essa é a dor e a delícia de ver um veado assistir futebol – unir o útil ao agradável (risos). Depois desse insight novelístico, pausa para escutar uma música boa, enquanto o metrô saía da estação Fradique.


                                 Imagem não é nada, ok? (risos)

Participei de uma reunião externa que durou o dia todo, mas foi bem agradável. Encontrei vários colegas e amigos que não via há tempos. O encontro foi para fazer um balanço da programação do SESC neste ano e planejamento para o ano que vem. Foi bem produtivo. Fiquei menos nervoso que das outras vezes em que era acionado a falar algo. E ter que falar num momento inusitado, quando você nem imagina.  Mas na média, a reunião me deu uma reanimada para voltar a ter gás no trabalho. E nessas reuniões, é inevitável você não saber do “balanço” de trabalho dos colegas: saí munido de informações de quem está bem e quem (risos) está na degola. Como adoramos uma crônica de costumes.