terça-feira, 4 de novembro de 2014


Sensação boa acordar pela manhã, ouvindo o barulho da chuva. Depois da chacoalhada que Freud me deu, no fim da noite de ontem, tive a obrigação de me levantar bem disposto para a incolor, pero no mucho, vida real. Sei que não posso reclamar. A terapia e os florais têm me deixando mais animado, com vontade de fazer as coisas. Estou nesse estado de espírito. O ânimo é tanto que nem fiquei de mal humor com o metrô cheio. E não tive chance de sentar. Pra ajudar, esqueci meu fone para escutar o ipod. E em pé, as possibilidades de se fazer algo para passar o tempo são mínimas. Ler, no way, pois perco a concentração. Paciência. Fiquei contemplando o zoológico à minha volta. Aproveitei e mentalizei uma música bem bacana, pra passar o tempo.



Na saída do metrô Belém, subindo a escada rolante, vejo Ricardo, um colega de firma. Não quis me aproximar. Não tenho vocação para fazer a linha “moça do tempo” em ser super simpático e sorridente para puxar assunto. Pra isso, nem o floral ajuda.  Com o meu guarda chuva laranja, fiquei observando ele, de longe. É tão feinho, coitado. É uma tábua, tamanha a falta de sustância. Sem cor, sem sex appeal. É o tipo de homem que mulher não transa nem por compaixão (risos). Além de ter um mal gosto em curtir rock progressivo. Rock progressivo dá muito sono. Prefiro o rivotril.


E o +Globosat mal estreou e já começa a repetir de forma desgovernada os programas de sua grade. Uma pena, pois têm programas de ótimo conteúdo e faz uma boa diferença na TV fechada. Até porque é um canal que, ao lado do Arte 1, do canal Curta e alguns programas do Canal Brasil, se salva da lavagem cerebral que a televisão tem se tornado. Triste ver essa grande mídia impondo o que você deve ver, deve escutar. Desculpe-me, mas eu não sou figurante do Walking Dead pra ficar nessa tecla de repetição constante.