E a bunda da Paolla Oliveira tem sido o assunto mais
comentado da semana. Repercutiu mais que a crise da falta de água, consequência
da incompetência do governo do Geraldo de Pinda; mais que a aprovação feita
pelo Conpresp – Conselho Municipal de Patrimônio Histórico, da criação de duas torres
na pseudo praça Augusta, que acabará por
desmatar diversas árvores, dentro do pouco verde que existe na região. O que eu
acho disso? Uma desumaniHaddad. E
sabe o que eu acho das ciclofaixas? Acho que são bem vindas. Porém, como temos
esse péssimo hábito de trabalharmos numa cultura de remendo, as ciclovias foram
colocadas, ou melhor, jogadas pela cidade, sem sequer ter tido um planejamento
anterior. A santa bunda de Paolla serviu de inalador para nossos dois administradores
respirarem um pouco.
Não tenho acompanhado “Felizes para sempre?”, minissérie
que estrou esta semana. Mas se só a bunda da Paolla conseguiu atrair o
interesse dos internautas e espectadores, imagino que a trama seja bem insossa.
Helô tinha comentado que a história nada mais é do que “discutir relação de
casal” e as situações corriqueiras de nossa vida para falar sobre “sentimentos”.
Sentimentos? E eu lá sou algum hippie saindo para uma passeata? Prefiro poupar
minha energia para ler um bom livro.
E mais uma vez houve lentidão e até paralisação no
sistema de metrô nessa semana. Fomos informados no vagão que um indivíduo
entrou “na via de acesso aos trilhos”. Eu realmente queria entender o que faz
um desocupado causar um embaraço desses, ferrando com a vida de centenas de
pessoas e em pleno horário de rush. Quer dizer, se ele quer se matar, por que
não se tranca em um quarto e coloca um disco da Lana Del Rey até seus tímpanos
estourarem? Ele (risos) nem precisaria de uma arma.