sexta-feira, 30 de janeiro de 2015



E a bunda da Paolla Oliveira tem sido o assunto mais comentado da semana. Repercutiu mais que a crise da falta de água, consequência da incompetência do governo do Geraldo de Pinda; mais que a aprovação feita pelo Conpresp – Conselho Municipal de Patrimônio Histórico, da criação de duas torres na pseudo  praça Augusta, que acabará por desmatar diversas árvores, dentro do pouco verde que existe na região. O que eu acho disso? Uma desumaniHaddad. E sabe o que eu acho das ciclofaixas? Acho que são bem vindas. Porém, como temos esse péssimo hábito de trabalharmos numa cultura de remendo, as ciclovias foram colocadas, ou melhor, jogadas pela cidade, sem sequer ter tido um planejamento anterior. A santa bunda de Paolla serviu de inalador para nossos dois administradores respirarem um pouco.


Não tenho acompanhado “Felizes para sempre?”, minissérie que estrou esta semana. Mas se só a bunda da Paolla conseguiu atrair o interesse dos internautas e espectadores, imagino que a trama seja bem insossa. Helô tinha comentado que a história nada mais é do que “discutir relação de casal” e as situações corriqueiras de nossa vida para falar sobre “sentimentos”. Sentimentos? E eu lá sou algum hippie saindo para uma passeata? Prefiro poupar minha energia para ler um bom livro.


E mais uma vez houve lentidão e até paralisação no sistema de metrô nessa semana. Fomos informados no vagão que um indivíduo entrou “na via de acesso aos trilhos”. Eu realmente queria entender o que faz um desocupado causar um embaraço desses, ferrando com a vida de centenas de pessoas e em pleno horário de rush. Quer dizer, se ele quer se matar, por que não se tranca em um quarto e coloca um disco da Lana Del Rey até seus tímpanos estourarem? Ele (risos) nem precisaria de uma arma.