segunda-feira, 17 de agosto de 2015


Naquela vontade de não fazer nada, dou uma olhada no facebook pra ver se tem algo de interessante, mas bem na linha leitura dinâmica. Não tenho tido muita paciência em ficar dando atenção pra esterilidade cerebral das pessoas. Porque na maioria dos casos, é isso que acontece. Um colega ator postou que “O Homem de La Mancha” foi indicado em várias categorias ao prêmio Bibi Ferreira. Quando fui assistir a peça para prestigiá-lo, fiquei na expectativa de vê-lo fazendo algum personagem de destaque, mas ele acabou meio que fazendo...o coro da peça. Não deu pra ver o talento que acho que ele deve ter. Bem que a comissão do prêmio poderia criar a categoria (risos) de escada da escada do protagonista. Acho que ele teria chances de ganhar. Ah, e “Bilac vê estrelas” está também no páreo, concorrendo a melhor musical, ator, ator coadjuvante e roteiro. Apesar da produção impecável de La mancha, me identifiquei mais com Bilac por se inserir na maneira “off Broadway” de se fazer musical. É inspirado em elementos da cultura brasileira. Quer justificativa melhor?


Acho que Marck Zuckemberg, criador e um dos idealizadores do Facebook, em seus momentos de puro ócio, acaba se divertindo criando esses testezinhos que tem feito muita gente relaxar o esfíncter, reservando um tempinho ao nosso planeta imaginário. Quer dizer, você sai de uma reunião pilhado, volta para sua mesa com várias pendências a resolver pra ontem, mas precisa dar uma relaxada antes de voltar ao batente. E a melhor saída é...descobrir qual é a cor da sua aura (risos); ou que super herói tem mais a ver com sua personalidade. Bobeiras que me faz rir e garante a volta do bom humor para terminar bem o seu expediente. Me fez lembrar o dia que estava dando uma olhada rápida – como agora, pelo Face e vi a seguinte tentação: que animal se parece com você. Comecei a fazer o teste, já na ansiedade de descobrir antes que bicho que eu poderia ser. Pensei que poderia ser uma águia, por causa da sua imponência e independência; ou um puma, com sua destreza e concentração. Assim que terminei de responder a todas as questões, fiquei aguardando o resultado e para minha surpresa deu um animal que nunca sequer pensei que poderia dar: um golfinho. Quer dizer, eu fiquei perplexo com o resultado, pois não acho que sou parecido com ele. Eu o-dei-o golfinhos. Você sempre tem a sensação que é um mamífero simpático, sempre à sua disposição pra ajudar em qualquer situação. Parece uma diarista do mar. Sempre à disposição.


E a máxima santificante inspirada no "pai" de Dorian Gray que usarei a vida toda: na crônica visual de Xico Sá, no ótimo Papo de Segunda, ele usou um termo mais elegante para a palavra fofoca: falar (mal) da vida alheia a partir de agora virou “crônica de costumes”. Até para frivolidades Oscar Wilde criava com sofisticação.