Ferraz,
o guia que está acompanhando nosso grupo para conhecer Portugal, nos ofereceu
um passeio extra no período da tarde. Como a idéia é desbravar o máximo que eu
puder do país, acabei topando. A turma de viagem é bem bacana. Tem personagens
bem interessantes (risos). Depois do almoço, fomos em direção ao Palácio de
Queluz. Para se familiarizar com o grupo, Ferraz exaltou bastante o país,
falando de nossa presidente, mas cometeu um lapso de memória. Ele chamou a
nossa estadista de Dilma Silva. E ele falou bem sério. Disseram que ele estava
engando, mas eu enfatizei que ele estava certo, não era necessário corrigir
(risos). No caminho, vi uma linha de ônibus com nome bem curioso e dei muita
risada: se chamava Freguesia de Vale da Pinta (risos).
Por
estarmos envolvidos com a história da Família Real, Dona Maria, a Louca foi
assunto da nossa conversa. Ferraz comentou que ela veio fugida para o Brasil,
pois morria de medo de Napoleão Bonaparte. Ela ficou sabendo que o imperador
francês tinha uma maneira especial de
matar seus inimigos: seu exército chegava, perguntava apenas o nome dos
soldados inimigos, para em seguida decepar a cabeça de todos. A Louca acordava
aos berros de seu quarto, gritando que Napoleão estava à caminho para decepar a
sua cabeça. Imagine o pandemônio que
ela fazia, para acordar todos (risos).
Correu para o Brasil, mas manteve sua loucura com esses pesadelos. Na conversa
em grupo, deduzimos que ela gritava era de ódio por ter que administrar um
palácio tão grande (risos).
Naquele
trabalho de pesquisa para conhecer melhor o grupo, começamos a conversar sobre
a China. Na verdade, a China veio na pauta por causa dos japoneses que tínhamos
visto na parte da manhã. Comentei que os chineses eram mais interessantes
culturalmente. Falamos sobre o controle de natalidade no país e um querido
falou que um amigo dele adora as crianças chinesas porque elas moram do outro lado do mundo. Eu amenizei dizendo
que são elas que cortam o tecido de nossas roupas. A Zara que o diga.
De
Queluz, pegamos o ônibus em direção à Sintra. Um encanto. Fica em umas colinas,
próxima de Lisboa. Tem uma vista incrível. Os jardins públicos são a atração do
local. Comprei uns souvenirs. Demos continuidade ao roteiro. No caminho, uma
casa de estilo rústico com outro nome estranho, mas genial: Fábrica das
Verdadeiras Queijadeiras Sapa (risos). Quanto a Cascais, nada de interessante:
parece um Jardim Europa com praia.