segunda-feira, 30 de junho de 2014



Santiago de Compostela. Bom, o que dizer a respeito. Para não contrariar a Santa, depois do “sumiço” do meu passaporte, fiquei quieto e decidi me concentrar na missa. O mundo inteiro estava lá. A missa foi rezada por padres, em diferentes línguas. Uma senhora asiática (infelizmente não soube definir qual a linhagem dela) ficou na minha frente, junto com sua filha. A menina se virou, me olhou e começou a conversar com sua mãe. Reparei que a garota tinha bigode. Fora que ela estava muito mal vestida. Não ornava, sabe¿ Ela tinha um look de planta de samambaia. E o cabelo era o xaxim da planta (risos). Eu realmente não conseguia mais me concentrar. Fomos almoçar e uma senhora portuguesa, de nosso grupo, não olhou o degrau e levou um belo tombo. Foi de dar dó. Mas na hora do acontecimento, ela ficou no chão parecendo uma marionete. Não resisti e ri mentalmente.





Porto é uma cidade que realmente impressiona, tanto para o bem, como para o mal. Não é à toa que os lisboetas se incomodam com ela. Tem a imponência de ser uma cidade cosmopolita, sem perder suas raízes rústicas. Mas me deu pena de ver imensos casarões abandonados, por causa da crise europeia. Os proprietários não têm mais condições financeiras de manter um alto padrão. Realmente lastimável. Fui fazer um passeio de barco, antes de almoçar. Tinha uma família de alemães, que falava português. Eles criticavam o Brasil. Percebi ali o por quê dos alemães serem tão detestados pelos europeus, de uma forma geral. São arrogantes e acham que possuem mestrado em como administrar o mundo. Almoçamos no restaurante Gaia, onde apreciei um vinho divino da região do Douro.