segunda-feira, 30 de junho de 2014

Saímos de Coimbra e pegamos estrada rumo à Barcelos. Para exorcizar de uma vez com a música de Julio Iglesias, conectei o Ipod para uma audição de exorcismo. Só rock pesado. E funcionou. Barcelos é uma cidadezinha ok. Nada de atrativo. Particularmente, eu deletaria no roteiro para ficar mais um dia em Coimbra. Mas estava ansioso para nosso ponto final do dia. Guimarães, a primeira capital de Portugal.



De Barcelos seguimos para Braga. E o roteiro começou a ficar interessante. Entramos dentro de uma igreja para conhecer. Ferraz nos orientou a tirar fotos sem flash. Quando comecei a manusear a câmera, um senhorzinho que parecia um hobbit chamou a minha atenção. Disse que não podia tirar fotos. Foi em direção ao grupo e retrucou com nosso guia. Ele foi um pouco rude. Mas não dei bola e continuei fotografando. Assim como Barcelos, Braga tinha um ar interiorano, porém, com mais charme. Talvez eu tenha me simpatizado mais com Braga pelo fato de meu mal humor ter se diluído um pouco, pois a cidade me inspirou a tirar belas fotos. Tinha muito pedinte nas ruas. Almoçamos e fomos ao Santuário do Bom Jesus, de bondinho. Me deparei com a estátua de São Longuinho. E eu que achava que ele era uma lenda. Quanto à Guimarães, só tenho a dizer que me fez literalmente arrepiar. Fiquei emocionado de pisar no lugar que foi o começo de tudo, o início da civilização portuguesa. Fui privilegiado com a vista da cidade, da janela de meu quarto, no hotel. A fortaleza, que possui aproximadamente 800 e alguns anos, continua intacta. Saímos à noite para tomarmos uns drinks, mas fiquei só na coca cola. A praça da cidade estava lotada de gente bonita. Alguns garotos estavam bem nervosos, vendo o jogo do Uruguai com a Costa Rica. Ficaram mais irritados ainda de ver o Uruguai perder o jogo. E eles não eram uruguaios (risos).