sexta-feira, 17 de outubro de 2014


Como é bom respirar a sexta-feira. Mesmo que o ar esteja sofrível aqui em São Paulo. Mas começo de fim de semana é assim. O meu up automaticamente é acionado para pensar num roteiro agradável. E nada mais propício ligar meu som, e escutar a voz de um cristal.


O metrô e seus personagens inusitados: passando pela catraca da estação Santa Cecília, vi uma “querida” fantasiada de marinheira. Ela acenou para seus amigos, que estavam chegando. Também fantasiados. Cheguei e disse: “Vocês montam uma cena de filme de Fellini e não me convidam?”. Ela não me respondeu.  Pensando no ditado “quem cala, consente”, dei um tchau e fui pegar o metrô. Não saber quem foi Fellini, realmente, é muito triste.


 Fiquei contemplando a “fauna”, sentado no vagão do metrô. Como não tinha nada de interessante para observar,  lembrei do meu último fim de semana. Roteiro cultural com a  Clau no sábado, já relatado aqui no blog (Ok, ok, eu vou refrescar sua memória: http://omundodelira.blogspot.com.br/2014/10/fiquei-na-expectativa-de-acordar-abrir.html). Além das exposições, fomos assistir “O homem mais procurado”, com Philip Seymour Hoffman. Ele realmente fará falta. Um filme de espionagem muito bem montado. Sem cenas de ação, sem pancadaria a la James Bond. E mesmo assim, o diretor teve a proeza de criar um clima de tensão, que não me fez sequer piscar. Thriller psicológico de primeira qualidade. Quebrei meu protocolo pela primeira vez e entrei na sala de cinema com um saco de pipoca. A fome falou mais alto. Só acho lastimável as pessoas ainda terem o péssimo hábito de ficar com os celulares ligados. Tinha um casal sem noção em nossa frente que não se tocavam que o filme ia começar. Clau, com sua fineza escandinava, foi direta: “essa luz está mE INCOMODANDO”! Adoro quando as pessoas obedecem numa boa (risos).