domingo, 19 de outubro de 2014

Pausa no trabalho, um bem necessário. O horário de almoço tem propiciado momentos de ótima descontração. E quando se tem pessoas bem humoradas, de pensamento ágil, melhor ainda. Me lembrei de algumas pérolas de máxima santificante para compartilhar. Estávamos a caminho de almoçar na Margot, quando Val e Helô começaram a conversar sobre beleza, enquanto eu e Carlito estávamos atrás jogando pauta fora, por puro devaneio. Como eu tenho ouvido de tuberculoso, também ficava atento na conversa das meninas. Aguardando o semáforo abrir, Helô comentava que iria cortar o cabelo, quando Val perguntou se ela iria cortar na lua (minguante) que estava de passagem durante a semana  e começou a explicar como o cabelo ficaria caso ela cortasse nessa lua. Aí eu perguntei por que ela iria cortar o cabelo na lua minguante. Com uma precisão nórdica, Helô respondeu “Porque tanto faaaaz”. Que rapadura de doçura (risos).
Val comentou sobre uma matéria que saiu sobre o padre Marcelo Rossi. A Igreja Católica espionou o padre pop por dez anos. Quiseram desossar o coitado. Queriam descobrir, inclusive se ele era gay. Pra que? Pra convidar mais uma a ingressar o reduto episcopal? Aí nos lembramos das músicas com coreografias que ele fazia. E todos nós na mesa começamos a fazer (risos). Não sei o por que, mas acabamos nos lembrando de outro padre: Fabio de Melo. Foi natural a gente fazer uma comparação entre ambos. Perguntei se elas pegariam ele e pela cara vi-a-loira-do-banheiro delas, percebi que o padre Fabio não era o tipo que elas curtiam. Eu exclamei: “essa hóstia eu comia”. Carlito me lembrou que hóstia não se come. Mas no caso do padre garotão, eu abriria uma exceção (risos).
Vimos a chamada do Big Brother na TV. Impressionante como ainda se investe pesado nesse tipo de programa.   Mas as emissoras faturam muito em cima. Perguntei se alguém participaria de reality shows e a resposta, unânime, foi negativa. Também pudera. É uma concentração de gente medíocre. Dividi com eles, me imaginando em uma edição do programa, com aquela porção de gente nula à minha volta. Para perder o amigo e não perder a piada, Val nocauteou: “se você participasse de fato, você seria mais um medíocre no meio”. Bem feito pra mim. 
 Esquenta, da Regina Casé, também foi assunto. Val lembrou que a idéia inicial do programa era bem interessante. A celebração do mundo possível, a vida em comunidade. Mas o conceito, a princípio interessante, se perdeu durante aos anos. Eu não consigo ver. Primeiro que é uma gritaria desnecessária. Será que eles querem retratar que a comunidade fala nesse tom, um tanto quanto...elevado? Um preconceito maquiado, diga-se de passagem. Fora que não se tem mais assunto na condução do programa. Você vê todo mundo sentado, de repente todo mundo levanta pra dançar...samba. Aí senta-se, bate um dedo de prosa e todo mundo levanta pra dançar....samba....again. Esse processo contínuo me dá tontura. Em poucas palavras, o Esquenta nada mais é do que um mero churrasco na lage.
E pra segunda-feira que está chegando, pra que complicar?