segunda-feira, 13 de outubro de 2014




Pra coroar de vez o final de expediente, na última sexta-feira, fui convocado para uma reunião. Fui mentalizando para que ela fosse a mais rápida e objetiva possível. Reunião cansa. Ainda mais num prelúdio de fim de semana. O que mais me incomoda é a falta de praticidade das pessoas. Falta de foco. Você participa de uma, jogam-se vários questionamentos em torno do assunto, ninguém define nada, o tempo vai passando e depois de 3 horas, onde tudo se questiona e nada se resolve, o golpe de misericórdia: termina a tal reunião para marcar uma nova reunião (risos). Não posso me esquecer de levar meu floral de San Germain numa próxima eventualidade. Mas o assunto desse “encontro” foi bacana, não posso me queixar. O que é engraçado é ver a forma como as pessoas se portam. Teve uma – coitadinha – que tinha até boa disponibilidade em dar ideias. Mas era tão repetitiva. Ela não tirava a palavra alinhar da boca. “Por que é necessário termos alinhamento do que conversarmos..”; “”A necessidade de alinharmos é de extrema importância...”; Sabe fala de político sem inalibilidade política? Parece que decorou um texto, só pra impressionar.

Cheguei em casa com profundo cansaço mental. Aquela vontade de não fazer absolutamente nada. Me joguei na novela Império para me distrair. O que foi a Drica de Morais? Que maestria não só para conduzir seu protagonismo com a Cora, como teve a generosidade em se servir como escada para que os outros brilhassem também. A direção, com sua sensibilidade artística, foi impecável. O capítulo de sexta foi dela. Já estava mais do que na hora dela se sobressair na trama. Depois da novela, dei uma folheada no Guia da Folha para já traçar um roteiro cultural que Claudia e eu nos propusemos a fazer. Nos falamos brevemente pelo telefone. Ia começar Dupla Identidade. Bruno Gagliasso tem me dado medo (risos). É um dos melhores atores de sua geração, ao lado de Cauã Reymond. Mas a Luana...eu estava sem forças para me esforçar em tentar compreender que critério foi utilizado para que ela fosse escolhida para o papel. Eu a vejo e me vem na cabeça uma versão Anabelle da Barbie. Foi o máximo que meu cérebro pôde codificar.