quarta-feira, 10 de dezembro de 2014



Ah, os problemas. A vida seria tão sem tempero, não é mesmo? Semana passada, estava tomando um lanche no Engenhão quando recebo um torpedo do meu banco, informando a “compra com sucesso” de R$ 498,00. Era mais ou menos 7 da noite e a tal compra foi efetuada 5 minutos antes, conforme registrado pela mensagem. Por um ato reflexo até cheguei a pensar que de fato fiz a compra (risos).  Em plena véspera de comemoração para o fim de ano e meu cartão é clonado. Voltei para a tv e entrei em contato com meu banco. Ninguém atendia porque o horário de funcionamento vai até às 18h. Liguei num telefone padrão de atendimento ao correntista para verificar o ocorrido. A telefonista que me atendeu disse que a compra foi feita por uma agência de turismo que comprou uma passagem aérea. Então eu quis dar uma viagem surpresa pra mim mesmo? Como a compra veio com o nome do proprietário da agência e o nome era familiar, me lembrei de ter fechado uma viagem com essa agência no meu período de férias.  Pedi para ela bloquear o cartão. Ela foi bem pró ativa – uma exceção à regra com o péssimo serviço de telemarketing que temos. Sugeriu de se fazer um bloqueio parcial: somente compras pela internet e celular seriam bloqueadas e já solicitou um novo cartão. Na agência de turismo fui informado de que entrou um vírus no computador deles. Eles me pediram para que eu passasse o torpedo para se tomar as devias providências. Decidi ser mais prático e liguei no banco no meio da semana. 
Eu não tenho paciência para funcionário de banco. São muito letárgicos. Fora o excesso de simpatia que chega a dar um bolo no estômago. Cretinices à parte, o gerente conversou comigo a respeito e pediu para que eu não quebrasse o cartão, que iria pedir para uma assistente dele resolver minha situação.  Ok, fiquei aguardando a bonita me ligar. E olha a grata surpresa: ela ligou para me comunicar que meu cartão estava totalmente bloqueado.  Eu entendo que isso é feito por questão de segurança, mas sem me comunicar antes? Fiquei furioso, afinal de contas, estava sem dinheiro. Perguntei para a defunta como iria sacar uma grana? Aí ela disse que daria para sacar no caixa, mas que haveria um limite de valor por dia. Resumindo: fim de semana sem grana para fazer compra no mercado, sem grana para comprar o presente de minha irmã pelo seu aniversário e pior: sem dinheiro para pagar os meus FLORAIS! É nisso que dá ficar com o vale Saint Germain vencido. Só espero que a Intifada que existe em mim não cause estragos.