sexta-feira, 12 de dezembro de 2014


Depois do Armageddon que foi o período eleitoral que concomitou com a eleição da Vilma, passei por um processo de ressaca eleitoral que ainda não tem dia e nem hora para acabar. Muitos equívocos (pra variar) de informação distorcida e preconceituosa ainda pairam na rede, cada um impondo a sua verdade absoluta. Particularmente não tenho mais compartilhado notícias sobre política, apesar de estar acompanhando tudo o que acontece no cenário político brasileiro. Mas em quem acreditar? Quem de fato possui credibilidade hoje em dia? Ok, sei que partir do pressuposto de que o jornalista deve ser imparcial é ter uma visão muito romanceada do Quarto Poder. Mas nós, como seres tupiniquins não temos maturidade de fazermos uma cobertura política imparcial mesmo assumindo sua predileção por esse ou outro candidato. Você lê a Carta Capital e o site Brasil 247, que só noticia fatos pró PT e anti PSDB; e acompanha os fatos anti PT e pró PSDB no Estadão e no Globo. Somos muito arrogantes em acharmos que somos suficientemente maduros para termos a tal imparcialidade dos fatos. Acho que vai ser preciso no mínimo umas cinco reencarnações para eu conseguir visualizar a imparcialidade ideal. Mas o que mais me aflige é que lemos tantas “verdades”, impressas com uma segurança de argumentos que me dá a sensação de não saber quem é que está falando a verdade, de fato. É assustador. Acho que a nuvem negra do Armaggedon ainda paira em terras tropicais.

Juízo Final, poderia fazer a gentileza de chegar logo?