quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015



Aqui na região da Vila Buarque - mas eu chamo carinhosamente de Baixo Higienópolis, a praticidade é um bem necessário e merecido. Encostado ao prédio onde moro, há duas farmácias. Hipocondríaco? Não é o caso. Mas é a minha primeira referência para tudo. Não sei dizer por que priorizo mentalmente farmácia. Mais um assunto a discutir na terapia.

Pois bem. Fora a farmácia, há 2 supermercados, 3 mercados, 1 varejão – ou hortifruti, como preferir. 3 bancas de jornais, vááááários butecos, bares e bons restaurantes. E uma igreja.  Mas o que o bairro tem mais a oferecer são as padarias. Quando faço roteiro cultural no fim de semana, tenho diversas opções a escolher. E como qualquer ser humano, eu tenho as minhas preferidas. E as que eu odeio. Chegando em casa cansado, suado, louco por uma ducha (de 5 minutos, ok?), tinha me esquecido de fazer compras. Meu apê estava vazio e eu não queria cair na tentação de pedir junkie food. Na pressa, fui na padoca mais próxima, quer dizer, na que eu detesto ir. Era a mais próxima, fazer o quê. Entrei, peguei meu cartão e fui comprar pão. O atendimento é tão de quinta. Um tipo de atendimento que a gente não merece ter. A menina que atende o balcão de frios e pães parece uma personagem de The Walking Dead: uma morta. Sem expressão alguma. Acabei de me lembrar que até briga entre chefe e funcionário eu presenciei. Os donos não possuem classe nenhuma. E adoram fingir que comem caviar. Pra arrotar jabá com farinha.

Peguei os pães que a “Gasparzinha com blenorragia” separou e, num rápido momento “Flash” a caminho do caixa, rapidamente para sair o quanto antes da padaria, vi um folheto grudado no vidro de apoio do caixa, com a máxima do dia.


Pois é. Essa foi a “promoção saudável” da semana. Não sabe onde fica a tal ”padaria”? Dê um goggle, se jogue e garanta, enquanto é tempo, o seu tumor. Realmente vergonhoso!