Aqui na região da Vila Buarque - mas eu chamo carinhosamente de Baixo
Higienópolis, a praticidade é um bem necessário e merecido. Encostado ao prédio
onde moro, há duas farmácias. Hipocondríaco? Não é o caso. Mas é a minha
primeira referência para tudo. Não sei dizer por que priorizo mentalmente
farmácia. Mais um assunto a discutir na terapia.
Pois bem. Fora a farmácia, há 2
supermercados, 3 mercados, 1 varejão – ou hortifruti, como preferir. 3 bancas
de jornais, vááááários butecos, bares e bons restaurantes. E uma igreja. Mas o que o bairro tem mais a oferecer são as
padarias. Quando faço roteiro cultural no fim de semana, tenho diversas opções
a escolher. E como qualquer ser humano, eu tenho as minhas preferidas. E as que
eu odeio. Chegando em casa cansado, suado, louco por uma ducha (de 5 minutos,
ok?), tinha me esquecido de fazer compras. Meu apê estava vazio e eu não queria
cair na tentação de pedir junkie food. Na pressa, fui na padoca mais próxima,
quer dizer, na que eu detesto ir. Era a mais próxima, fazer o quê. Entrei,
peguei meu cartão e fui comprar pão. O atendimento é tão de quinta. Um tipo de
atendimento que a gente não merece ter. A menina que atende o balcão de frios e
pães parece uma personagem de The Walking Dead: uma morta. Sem expressão
alguma. Acabei de me lembrar que até briga entre chefe e funcionário eu
presenciei. Os donos não possuem classe nenhuma. E adoram fingir que comem
caviar. Pra arrotar jabá com farinha.
Peguei os pães que a “Gasparzinha com blenorragia”
separou e, num rápido momento “Flash” a caminho do caixa, rapidamente para sair
o quanto antes da padaria, vi um folheto grudado no vidro de apoio do caixa,
com a máxima do dia.
Pois é. Essa foi a “promoção saudável” da
semana. Não sabe onde fica a tal ”padaria”? Dê um goggle, se jogue e garanta,
enquanto é tempo, o seu tumor. Realmente vergonhoso!